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Coisinhas novas e boas (se é pedófilo e veio parar a este titulo por engano saia daqui!)

Written By Tiago Lacerda on sábado, 25 de setembro de 2010 | 25.9.10

Amigo leitor (acho que já posso trata-lo por amigo afinal de contas já não há segredos entre nós. Eu sei perfeitamente que você anda a trair a sua mulher com outra, e você sabe que eu o ando a trair a si fazendo eu o amor que você devia fazer com a sua esposa):

As notícias desta semana, como está bem de ver (se olharem para baixo), já estão disponíveis. O mesmo se passa com as medalhas atribuídas por vocês (e escritas por nós) a personalidades mais ilustres que o Melão. Podem vê-las aqui.
Os textos mensais dos autores também já estão disponíveis. Ora tomem lá um cheirinho da insanidade mental que trespassa a cabeça destes indivíduos:

"
Eu sei que neste espaço costumo falar de temas da actualidade com a graça e a inteligência que me é muitas vezes atribuída (por membros da minha família mais afastados), mas hoje resolvi variar. Achei que já era tempo de o mundo conhecer uma série de pensamentos, perguntas, cogitações e comichões que incomodam este vosso criado (atenção, vosso criado figuradamente, que eu não sou escravo de ninguém, e se algum dia me tornar um escravo, seria um escravo sexual de Evangeline Lilly)..." descubra quais são os importantíssimos pensamentos que atormentam Tiago Lacerda aqui.

"Nunca na minha vida vi tantas pessoas preocupadas com a situação económica de Portugal. Estranho é que nenhuma dessas pessoas é portuguesa. Vá, se calhar dito assim também é exagero. Deve haver… ora 7x3 e vão 2, noves fora nada… um português, a passar por um momentâneo ataque de demência desvairada, que se deu conta da situação difícil em que o seu país se encontra." Para descobrir mais sobre os problemas do país e o cultivo de flores leia a opinião de Sérgio Pereira aqui.
Por esta semana é tudo, fiquem bem e parem de enganar a vossa senhora que ela não merece.
Tiago Lacerda
Sérgio Pereira
25.9.10 | 0 comentários

A volta ao mundo em quantos dias? O ínicio da incrivel jornada de Magalhães.

Começou. Eram cerca de duas voltas atrás do sol na Praça do Comércio ao pé-coxinho quando Fernão de Magalhães começou a sua incrivel jornada que o levará a dar a volta ao mundo. Ou a ser comido pelo Adamastor, ou até quem sabe a perder aqueles quilinhos que tem a mais. Enfim, Fernão de Magalhães partiu com o intuito de dar a volta ao mundo. Aquando da hora da partida, Magalhães apareceu no convés do seu barco onde deu uma pequena conferência de imprensa. De porte pequeno e com um tom azulado devido aos nervos declarou aos jornalistas: “Sim, sinto-me um pouco nervoso. Mas encaro esta viagem como se fosse a minha primeira experiência sexual. Sinto-me, apesar de estar curioso e cheio de medo, confiante de que o facto de estar a dormir com uma espanhola vai chatear (e bem!) os meus pais”.

A referência a Espanha veio lembrar aos jornalistas medíocres que me faziam companhia da polémica que estalou recentemente. Magalhães, apesar de ser tão português que nem o Mário Machado se meteria com ele, fará esta viagem com a bandeira de nuestros hermanos içada, algo que tem gerado muita controvérsia. “É o que acontece quando não se tem apoios! Quer dizer, há dinheiro para construir novas vias rápidas para asnos com cargas inferiores a duas pessoas com peste negra, e não há dinheiro para apoiar uma empreitada destas? Com politicas destas Portugal não se pode admirar de ver os seus melhores navegadores partirem.”

Polémicas à parte, esta expedição, caso seja coroada de sucesso, promete trazer muitas novidades ao mundo. Até porque aquando da sua partida Fernão prometeu que trazia “uma lembrançazinha para todos!” e já se sabe “o cumprido é devido se não escangalhasse o ânus do mentiroso com um vidro”.

Fernão de Magalhães estava já a meter a marcha atrás (recorrendo para isso ao novo chicote x45 que permite chicotear vários escravos de forma a que estes façam a manobra em termos) quando eu, toldado por uma súbita visão de glória, decidi subir para o barco e ir descobrir o mundo. Infelizmente, como tenho pernas curtas, não consegui e acabei por ir parar a água. Fernão, ao ver-me encharcado, teve pena de mim e voltou atrás para me ajudar. É sem duvida um humanista este Fernando. Sempre preocupado com a vida humana! Não se poupou a esforços para me tirar da água, e à conta disso acabou por morrer-se-lhe um escravo. Boa pessoa.

Depois de eu já estar seco dentro do barco aproveitei esta oportunidade única para conseguir uma entrevista exclusiva com Magalhães. Quando lhe perguntei quem era para si o melhor jogador de futebol da actualidade respondeu-me sem hesitar “Diego Forlán”. Quando lhe perguntei qual era a maior dificuldade porque passava nas viagens respondeu-me “O suor é horrível! Olha, já reparou que suor é parecido com Suarez? Sabe quem é que joga na mesma selecção que o Suarez? O Diego Forlán”. Quando lhe perguntei que maravilhas esperava ver na sua viagem respondeu “As fintas e os golos de Diego Forlán”. Quanto lhe tentei fazer outra pergunta, Fernão de Magalhães interrompeu-me e mandou-me borda fora. Pensou que eu tinha fingido cair só para conseguir um exclusivo. Nunca na minha vida me senti tão ultrajado!! Que blasfémia! Eu um jornalista que se o queixo fosse um bocadinho mais descaído poderia ser o novo Mário Crespo a fazer coisas dessas!

Sai dali furioso e fui reportar a saída do navegador Alcides rumo ao porto de Sines. Apesar de Alcides ser conhecido por não dar entrevistas consegui um exclusivo para a revista “Navegando, Remando e Amando” que me pagou bom dinheiro por ela. Como o consegui? Foi fácil, bastou fingir que um tubarão me estava a comer a perna esquerda. Caiu que nem um patinho. E eu estava no areal.

25.9.10 | 0 comentários

Os excravos já não são um cavalo de corrida

Written By Sérgio Pereira on sexta-feira, 24 de setembro de 2010 | 24.9.10


Rejubilemos de alegria e satisfação. Uma das maiores injustiças do mundo teve o seu termo a meio desta semana. Não, não fizeram um número de clones da Scarlett Johansson para que passa a haver um ratio de uma para cada homem. A seu tempo chegaremos lá. Falo sim da abolição da escravatura nos Estados Unidos da América.

O presidente Abraham Lincoln decidiu que era tempo de dar aos escravos afro-americanos aquilo que eles tanto queriam… vá, a segunda coisa que eles queriam mais logo depois de dinheiro aos montes: a sua liberdade. Lincoln e o seu chapéu chegaram a consenso numa reunião que durou cerca de três horas, sendo que duas horas e meia foram passadas a tentar descobrir o Wally no meio de 500 escravos que trabalhavam num rancho algures no Mississípi. Como já estavam a ficar cansados, o chapéu propôs “Oh Abe, e se abolíssemos a escravidão? Assim os escravos desapareciam todos da folha e apanhávamos o desgraçado da camisola às riscas num instantinho!”, ao que Lincoln respondeu “Ora bolas, chapéu! Se essa não foi a melhor ideia que alguma vez tiveste, então que alguém me espete um balázio na cabeça enquanto vejo uma peça de ópera!”. Após isto a barba decidiu meter-se na conversa e recordar a Lincoln que nessa mesma tarde o chapéu tinha sugerido a clonagem da Scarlett Johansson, por isso era melhor repensar aquilo da melhor ideia e bala no bucho, mas o chapéu insurgiu-se com um “Não, não! Está dito, está dito, não há cá volta atrás!”, ao que Lincoln se conformou dizendo “É justo. Afinal é essa a regra principal das apostas entre seres humanos e objectos inanimados.”.

Mas, obviamente, esta medida não agrada a todos. Para amanhã espera-se já uma gigantesca manifestação em frente à Casa Branca. Manifestação de quem? De cavalos, pois claro. Quem mais poderá sair prejudicado com a abolição da escravatura? Ora pensem lá bem comigo: que uso dar aos chicotes? Mais corridas de cavalos. Que uso dar às barracas onde os escravos não dormiam? Transformá-las em estábulos, se é possível chamar tal coisa a um conjunto de barrotes de madeira em estado precário. Quem é que vai passar a carregar aqueles baldes pesadíssimos com as colheitas do campo? O dorso dos cavalos – ou, se o dono do rancho não for muito rico, o dorso dos burros, que é da mesma família dos cavalos, primos ou coisa assim. Quem é que vai lavrar a terra? O arado, que está atracado a um tractor ou, caso o dono do rancho não seja muito rico, a um boi – ou, caso o dono do rancho não seja muito rico para ter tractor nem muito pobre para sacrificar bois, a um cavalo. Quem é que vai passar a ser o objecto sexual preferido do dono do rancho? A esposa? Não, o cavalo. Assim se chega à conclusão que os próximos tempos serão difíceis para os cavalos, tão ou mais complicados como os cerca de 400 anos que escravos afro-americanos têm passado. Com a diferença de que o cavalo é um animal bonito e relincha.

Esperamos com muita ansiedade a chegada de fotos e vídeos de ex-escravos (curioso que se juntarmos as duas palavras dá excravos) a correr pelos campos de braços abertos sorrindo e cantando “Because i am as free as a bird now”. Como estamos em 1862, isto não deve demorar nada, é só o tempo de inventarem máquinas fotográficas e de filmar, bem como aparecer uma banda de nome Lynyrd Skynyrd que faça uma canção com aquele verso, de preferência antes de entrarem num avião que se irá despenhar, vitimando mortalmente alguns dos membros dessa mesma banda. Como digo, deve estar para breve.
24.9.10 | 0 comentários

Entrevista de uma morte: J. R. R. Tolkien

Written By Sérgio Pereira on sábado, 18 de setembro de 2010 | 18.9.10



John Ronald Reuer Tolkien foi professor, escritor, poeta, filólogo e um bocado geek. Para esta entrevista fomos até à cave da casa dos pais, e quando o encontrámos estava de fato de treino a jogar Pac-Man há dez horas seguidas, e nem do nível 150 tinha passado ainda, o amador. Depois de desligar o jogo dispôs-se a falar connosco e lá começámos a entrevista que tínhamos vindo fazer. Munidos das nossas canetas de Elendril enfrentámos esta entrevista de maneira mais corajosa que Bilbo enfrentou Smaug. Apesar de o peso de entrevistar o senhor fantasia ser mais pesado que o Anel Um conseguimos fazê-lo sem perder dedos. E como podem ver, depois de tantas referências geek não é a única coisa que ainda não perdemos. Texto: Sérgio Pereira e Tiago Lacerda Foto: JPEG de 676x440 pixéis com 44739 bytes
Combateu na Primeira Guerra Mundial, mas foi afastado da linha da frente e enviado para casa por ter contraído o tifo. Sífilis foi opção ou na sua companhia não havia ninguém que humedecesse o pavio?
[sorriso nostálgico] Se começasse a explanar sobre o que passei na WWI, tínhamos assunto para mais uma saga. Digamos que a vida nas trincheiras era excitante, e que o cheiro afrodisíaco a fezes humanas e podridão acaba por levar muita gente a cometer desvarios.
Você falava 17 idiomas. A pergunta que se impõe é: porque é que nunca apresentou o festival da Eurovisão?
Sabe, o Eládio Clímaco… [expressão de desalento] Nunca tive hipóteses, ainda concorri uma data de vezes, mas estava lá sempre ele. Ainda me cheguei a disfarçar de mulher, pois assim podia fazer par com o Eládio, mas depois apareceu a Serenella Andrade, as oportunidades como que se esfumaram.
Você inventou duas línguas élficas. Como se sente ao saber que fez com que milhares de pessoas ficassem para sempre virgens devido ao facto de estudarem os idiomas que inventou?
Sinto-me bem, sinto-me satisfeito, sinto-me revigorado. Eu inventei-as, tomou-me algum tempo, mas foi só passar para o papel aquilo que vinha magicando na cabeça. Depois disso pude continuar sem contratempos a minha relação com a Edith. Agora percebo que as coisas não tenham sido fáceis para aqueles que se tenham dedicado a esse estudo. Mas também ninguém os obrigou.
O professor possuía um interesse exacerbado por mitos, contudo era católico fervoroso. Que incoerência é esta?
Não gosto da maneira como formula a pergunta. A maneira como diz “interesse exacerbado” parece que me está acusar de alguma ilegalidade e soa terrivelmente parecido com aqueles GNR´s que dizem “O senhor efectuou uma contra ordenação grave pela qual será neste momento autuado e posteriormente notificado em sede de residência”. Eu ia devagarinho caraças! Mas os gajos vêm um homem a fumar cachimbo pensam logo “este é rico ‘bora autuar!”. Não sei se reparou que até aqui evitei responder à sua pergunta, mas aqui vai a sua resposta:
Huj kuku hiiiii paptipopatupa gugota bonerte cawaka xiiiiiiiiiiii xiiiiiiiiiiii putz xi gurt pok pokto grrr xiiiiiiiiiii xiiiiiiiiii.
Espero que o facto de responder em Partonês, uma língua que eu inventei enquanto fui ao W.C., não o incomode.
Foi amigo próximo de C.S. Lewis, criador de As Crónicas de Nárnia. Nunca pensaram fazer um spin-off, em que (a título de exemplo) Frodo e Sam teriam de se juntar aos quatro irmãos para irem à procura do desaparecido Leão, enfrentando pelo meio a Bruxa Branca, Nazgûls e, vá lá, um louva-a-deus ainda mais sexy que a Shelob?
Primeiro creio que eram só três irmãos e não quatro. Penso que você de tanto se imaginar em Nárnia montado de forma viril num lindo e colorido unicórnio ficou a pensar que era um dos irmãos/reis de Nárnia. O que me dá pena é que você nem seja nem tenha possibilidades de vir a ser, pois enquanto acabava de fazer a sua pergunta fui verificar a sua árvore genealógica e não há vestígios de na sua família primos casarem com primos, nem de virgens terem o seu casamento combinado desde tenra idade. Assim nada feito. Quanto à sua pergunta, tenho alguma dificuldade em responder-lhe a essa questão de forma completa e plenamente satisfatória mas vou tentar: Não.
Tudo começou com a frase “Num buraco do chão vivia um hobbit”. Se em vez de ter escrito essa frase tivesse escrito “No pescoço da girafa brilha um bonito colar” acha que tinha inventado à mesma a Terra Média? Se sim quais seriam as diferenças? Se não porquê? Se talvez dê um tabefe em si próprio por não responder em termos a um jornalista honesto.
[longo suspiro] Pergunta difícil. O mais complicado seria estabelecer uma razão para a existência de uma girafa na Terra Média. Tudo porque um animal com um pescoço tão grande e com algo brilhante no mesmo poderia distrair constantemente os Nove Cavaleiros, pensando que o Anel se encontrava ali. E com essas distracções a tarefa do Frodo em destruir o Anel ficava muito mais facilitada pois não tinha de andar constantemente a fugir. Enfim, digamos que por alguma razão é que eu sou um escritor de renome e você um reles jornalista.
Quando Bilbo encontra o Anel em Hobbit, e joga às adivinhas com Gollum, uma das adivinhas começa com a frase “Esta coisa todas as coisas devora”. Referência a Elsa Raposo?
[gargalhada maléfica] Para lhe ser sincero, deviam ser poucas as pessoas em Oxford que não conheciam a Elsa. Tive a oportunidade de conviver nos mesmos espaços que ela frequentava e trocar inclusive algumas palavras. Porém não a esquartejei, pois ela achava-me lunático demais. Além disso tinha-se espalhado o rumor na universidade que eu tinha um pénis diminuto por causa de tanta fantasia. Rumores infundados, devo esclarecer. Mas deverão ter contribuído para a decisão dela.
Os hobbits Merry e Pippin tiveram algum tipo de relação homossexual no seio da Floresta de Fangorn?
Já cá faltava a pergunta/piada homossexual sobre um dos pares de hobbits! (suspira) Em resposta à sua pergunta, não eles não tiveram nenhum tipo de relação maricas que eu sou um autor temente a Deus, e não me pareceu bem pôr mais larilas nos meus livros. Quer dizer o Frodo e o Sam já esticam a corda ao máximo, não é?
O professor criou aquela que é possivelmente a aranha mais sexy do mundo, a Shelob. Cerca de 50 anos depois, J.K. Rowling decidiu fazer-lhe concorrência com a Aragog, igualmente detentora de uma beleza descomunal. Isto deixou-o de alguma forma irritado? Ponderou algum momento processar Rowling por concorrência desleal, pois Aragog tinha igualmente milhares de filhos sexys e Shelob não?
Vamos por partes. Em primeiro lugar agradeço-lhe a distinção de sexyness que concede a Aragog, é algo porque fico muito reconhecido e ligeiramente preocupado consigo. Quanto ao facto de a Jo ter criado uma aranha sim, deixou-me irritado. Não o facto de ela ter criado uma aranha bonita, nem por lhe ter dado uma enorme família mas sim por a ter feito ceguinha. Então mas que é isto? Uma aranha que é sexy e cega? Que atrai e assusta por um lado e por outro dá pena? Mas isto são livros de fantasia ou um videoclip do Lionel Ritchie? Isso sim é concorrência desleal. Por fim nunca pensei em processar Rowling por concorrência desleal, devido a um pequeníssimo imbróglio jurídico: estou falecido.
Numa batalha entre o seu personagem Gandalf e José Sócrates quem acha que venceria? Não se esqueça de que o José pode fazer Gandalf ficar sem direito a reforma e dar-lhe cabo dos PPR´s...
Diria José Sócrates. Gandalf ainda poderia amedrontá-lo com um cavernoso “Não passarás!”, mas Sócrates não teria problema em reagir dizendo a Pedro Silva Pereira que “ou aquele idoso de barbas brancas se comporta ou corto-lhe o RSI. Já tem uma certa idade e parece algo vagabundo, mas se consegue bater com o ceptro no chão com aquela força toda, então é sinal de que ainda pode trabalhar. Além disso não quero ter o Portas à perna por causa de estar a ajudar um velho que anda com anões atrás.”.
18.9.10 | 0 comentários

Ouve o que eu digo, escuta o que os outros dizem

Antananarivo torna-se muito bela quando a luz da Lua lhe incide às 04:27am. Há um novo perigo para todos os criminosos mundiais. Tudo porque foi criada nos Estados Unidos uma instituição que pretende limpar o lixo imundo que polui descaradamente a face da terra, utilizando a vassoura da lei com um cabo feito de inteligência. Por isso muito cuidado: se está a pensar iniciar-se no mundo do crime, pense duas vezes; se já está no meio, o melhor é tomar muita atenção às suas costas. Seja como for, não se meta no meu caminho.

Não há nada como um Johnnie Walker de 1973. A Agência Central de Inteligência - no original Central Intelligence Agency, abreviado para CIA (não confundir com a famoso franchise Cia., conhecido pelas suas bailarinas originais e flexíveis) – é um projecto do governo, com o objectivo de capturar informações importantes para a segurança nacional e depois as passar aos mais altos responsáveis da política americana. Além disso, o governo norte-americano também pode solicitar aos agentes da CIA que façam trabalho de campo e participem em missões. Isto significa que nunca mais na história dos EUA um presidente irá precisar de contratar pessoas de fora para invadirem as sedes do partido rival de modo a recolher informações vitais para uma futura eleição. Além de tal acto ser anti-constitucional, não vale a pena tanto trabalho que a CIA faz isso sem problemas e só se gasta o dinheiro dos contribuintes americanos.

Os mexilhões pescam-se melhor quando a maré está alta. Torna-se óbvia a divisão e preocupação dos americanos. Uns querem ter um Starbucks em cada quarteirão. Outros preferiam um Walmart em cada esquina. Uma pequena minoria sugere que se construa um Walmart em cada rua e que lá dentro haja um Starbucks. Outra pequena minoria reclama por salários mais altos para poderem alimentar a família e, se sobrar alguma coisa, comprar um café no Starbucks. Como esta pequena minoria é afro-americana, no Sul tem sido corrida à pedrada e no Norte tem sido assediada para aderir à Cientologia. Quanto à questão da CIA, mostram-se algo indiferentes. “Só peço que me deixem continuar com o meu tráfico de ouriços-cacheiros do México para a ‘merica há vontade. De resto façam o que muito bem entenderem.”, responde o dono de um rancho no Arizona, que trafica tais animais em caixas de madeira 2m por 1m. Quando lhe pergunto quantos ouriços mete em cada caixa, ele responde-me com um sorriso por debaixo do bigode farfalhudo “Um”, ao que eu o interrogo desconfiado “Só um? Por acaso não levará também trabalhadores mexicanos ilegais nessas caixas?”. Após isto não pude obter resposta, pois estava muito ocupado a fugir de tiros de espingarda. Esta fuga desordenada levou a que me perdesse no deserto texano, tendo estado três dias sem beber água.

Os poemas de Vitorino Nemésio são uma ode à beleza natural dos Açores. Ao quarto dia dei por mim a pedir a opinião sobre a CIA a um arbusto, que do nada irrompeu em chamas. Foi nesta altura que percebi que já tinha chegado à Califórnia e pus-me a correr para ver se chegava à Terra Prometida. E ao fim de duas horas lá estava ela: Las Vegas. Foi lá que pude acabar esta minha notícia, recolhendo mais opiniões sobre a CIA. Onde estão essas opiniões? Na cintura de umas profissionais que trabalham na Cia. & Lda., SA. As notas acabaram-se, o que é que podia fazer? Ia-me embora, não? Sou jornalista mas não sou parvo!

P.S.: Co’a breca, eu aqui a tentar ser discreto com mensagens codificadas no início dos parágrafos, mas com estes leitores ignorantes não vale a pena! O carregamento de farinha Maizena e pistolas de água chegam no próximo dia 22 à praia da Atouguia da Baleia por volta das dez e meia da noite, num barco insuflável do Noddy, conduzido por um leão-marinho disfarçado de Manuel Luís Goucha! É assim tão difícil?

18.9.10 | 0 comentários

O outro projecto destes dois dementes

O Jazigo das Notícias

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