Estas foram as palavras que Adolf Hitler proferiu no passado dia 1 de Setembro. Repita lá, leitor? Não percebe alemão? Estudasse! Diga, diga? Ai quer mesmo saber o que a frase do título significa? Então, segundo o Google Translator aquilo lá em cima significa “A Polónia será nossa. Alguém me dê um biscoito.”. Contente? Posso prosseguir? Pronto.
E é assim que se faz história. Piratas loucos que invadem e pilham cidades portuárias de todo o mundo, reis que arranjam dezenas de amantes e centenas de concubinas, artistas multi-facetados que se envolvem romanticamente com outros artistas multi-facetados do mesmo sexo, psicopatas que invadem países e dão começo a guerras gigantescas, judeus e ciganos que não nascem loiros e espadaúdos, guarda-redes que passam de bestas-quadradas a heróis, ex-agentes que sequestram autocarros, mães que matam e enterram meia dúzia de filhos, herdeiras que são assassinadas misteriosamente, líderes políticos envolvidos em obscuros casos de corrupção. O que seria do mundo sem estes contos de embalar? Um lugar cáustico, caótico e abjecto.
As consequências desta invasão da Polónia por parte da Alemanha ainda não são muito claras. Alguns comentadores políticos defendem que a ocupação do território polaco é a gota de água que levará a uma declaração de guerra por parte da França e Reino Unido, fartos do III Reich até à ponta dos cabelos – e, no caso dos franceses, até ao buço. Sociólogos afirmam que o mundo nunca mais será o mesmo, pois o nazismo é considerada uma contra-cultura pelos países desenvolvidos do ocidente e que os ideais de Hitler & Cia. (ou Hitler & Gestapo, se preferirem) influenciarão negativamente a sociedade de consumo desenvolvida no século XX e consumada no século XXI. Consequentemente os ambientalistas colocam-se contra os Nazis, pois se estes vão fomentar a sociedade de consumo no futuro quer dizer que serão também eles os culpados pelo buraco do ozono que irá existir. Já uma idosa da raia, que é analfabeta e está sentada nas escadas à espera da vizinha para o habitual “diz-que-disse-coscuvilhice”, considera que “isto é uma cambada que não tem vergonha nenhuma na cara. Deviam era levar uns belos de uns açoites como os que eu levei aos 4 anos quando parti o cântaro sem querer, que aí já aprendiam.”. Imbuída ainda de um espírito crítico que nunca tivera mas que veio ao de cima depois de “levar com três horas de sol na tola pois a minha vizinha está atrasada, teve de ir ao senhor doutor dos olhos tratar de umas cascatas ou lá como lhe chamam”, a idosa ainda acrescentou acerca da invasão da Polónia o seguinte: “Ainda me lembro, era eu uma cachopa com uns oito ou nove anos, uns saltanosbancos, cigarros, nómamas ou lá como vocês lhe chamam, vieram estacionar aqui nesta terra durante um par de semanas, ali onde agora é o campo da bola. Quando se foram embora era tanto mas tanto o lixo que lá deixaram que o Ti Aníbal da Chibata, na altura ajudante da Junta, precisou de deixar as ovelhas com a mulher para ter tempo para limpar aquilo tudo. Como a mulher, a Ti Júlia dos Moinhos Roxos, não percebia nada de pastoreio, às tantas enfiou-se por uma ribanceira funda e ficou lá estendida, olhe que horror. Por isso acho bem que haja alguém agora que vá meter esses cigarros ou lá o que é na ordem.”.
Depois desta história, penso que é claro o que Adolf Hitler precisa de fazer: mandar pôr fita-cola na boca de idosas analfabetas que falam muito mas não dizem nada de jeito.
Última hora! Acabo de receber uma resposta de Hitler à minha proposta do parágrafo anterior. As palavras dele foram exactamente estas: Wo ist mein Keks? Ich will es mit Schokolade! Und ich möchte auch Wasser für meinen deutschen Schäferhund.
Para os leitores que durante a leitura deste texto não tiraram um curso de alemão, a frase em itálico que Hitler proferiu pode traduzir-se da seguinte maneira: “Onde está o meu biscoito? Quero-o com pepitas de chocolate! E também quero água para a minha pastor-alemão.”. Como se percebe, trata-se de uma resposta peremptória. Aguardaremos mais desenvolvimentos.
Scheiße! (Adeus!)
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