Se quiséssemos definir Diana Spencer podíamos optar pelo caminho fácil e dizer que o seu filme favorito era o Crash, que admirava a maneira de conduzir de Toy e que se fosse um desenho animado seria um Pokemon devido a sua capacidade de ficar “enrolada” numa espécie de bola de ferro. Mas não queremos ir pelo caminho fácil. Por isso dissemos só que Diana foi uma mulher à frente do seu tempo, tão à frente que quando entrou no túnel nunca mais viu nenhuma luz. Texto: Tiago Lacerda e Sérgio Pereira Foto: Não é nossa, isso podem apostar.
Teve uma infância complicada, e sempre afirmou que queria formar uma família feliz. A minha pergunta é óbvia: se queria ter uma família feliz porque raio se casou com gente que tem o costume de casar primos entre si? Acha que algo de bom adviria daí?
Há primos e primos. Há primos direitos e em 2º grau. E há também os primos com quem se gostava de dar umas cambalhotas, e esses aí não têm grau, é logo pumba. Mas estar a julgar a família britânica por aí é pouco ético. Eles deviam ser julgados pela sua falta de sanidade mental e beleza. São todos uns cachalotes. Só me meti com eles porque fazia parte dos longos planos do meu país - Honrado sejas, País de Gales! A tua erva alimenta a minha mente! – invadir e conquistar a Cornualha, só pelo prazer de ter mais um nome engraçado na nossa língua.
Quais são exactamente os privilégios de se ser Princesa de Gales? Que vantagens provêem da sua soberania sobre longos campos verdejantes, bêbados em pubs e palavras super-longas?
A vantagem é só uma (mas é muito boa): Poder dar uma real tampa ao Duque de Bragança. Ah ah, cada vez que me lembro da cara dele quando o desamiguei no Facebook, com ele a ver via MSN, mesmo à frente dos reis de Espanha. Ah ah!
Não acha irónico que lhe chamem princesa do povo quando você foi das pessoas que mais lutou contra a SIDA? Quer dizer, normalmente as pessoas que são do “povo” ou da “vida” é correm mais risco...
Sim, mas repare. No fundo, o que é a ironia se não uma @%! $? Ela gosta de se meter em tudo o que encontra mais aberto!
O que é melhor, em termos de caridade, para si: salvar um pobre desgraçado de uma mina terrestre para cinco minutos depois descobrir que este tem SIDA, juntando assim o útil ao agradável? Ou participar num daqueles concertos tipo Live Aid onde tem a hipótese de ajudar os necessitados e ainda conhecer os U2?
Não sou grande fã do Bono, ele está sempre a roubar-me coitadinhos que eu podia potencialmente salvar. Preferia uma cerimónia mais recatada: eu, os putos doentes e a Cher. Ela, com o seu hálito de botox, bastava abrir a boca para cantar a “Believe” que curava logo uma dezena. E então se aparecesse o Sonny eu ganhava novamente importância, alertando o público para os perigos da violência doméstica.
Durante toda a sua vida o seu marido acabava invariavelmente por a trocar por Camilla Parker-Bowles. Se lhe pudesse ter sido dada a possibilidade de escolha entre ser trocada por Camilla ou por um cavalo de raça pura e companheiro de longa data da Cicciolina, quem escolheria?
O cavalo. Porque se o Carlinhos me trocasse por um cavalo, ao menos tinha a consolação de ter sido trocada por o cavalo ter algo que eu não podia dar ao Carlos (a não ser que usasse um daqueles brinquedos sexuais que se põem à cintura e de que a Rainha-Mãe me falou tanto). Assim fico triste ao ver que o meu Carlinhos, além de fazer parapente com as orelhas, está a perder a vista, pois troca-me a mim por aquela… vou chamar-lhe mulher... para não lhe chamar um nome feio que faça Deus e a minha imaculada vagina chorarem lágrimas de sangue. Enfim... (suspiro irado)
Depois do divórcio do Cajó, envolveu-se com um tipo chamado Dodi. Tem algum fetiche por pessoas com nome de desenho animado das manhãs da RTP2? Se sim, o que faria se conhecesse o carteiro Paulo?
Isso é mentira, eu não tenho nenhum fetiche com pessoas com nomes de desenho animado da RTP2. Mas enfim, é disso que as calúnias são feitas, disso e da urina do Cláudio Ramos. Agora se quer saber os meus fetiches não tenho problemas. Tenho um fetiche com pessoas com nomes de desenho animado do Canal Panda. Se me aparece um Doramon à frente meu Deus! Não me responsabilizo pela forma como aquele gatão chega às mãos do Nobita! E os Digimons, bem vamos só dizer que se os apanho envio-os para um mundo digital com porta de entrada pela minha patareca.
Tendo em conta que Paris é considerada a cidade do amor, como se sentiu ao ser @#%&*! contra um poste?
Mal, senti-me muito mal. Então eu forniquei sem usar preservativo que é tipo, a principal maneira de apanhar a Sida? Hipocrisias, Diana? HAH HAH (Diana meneia os ombros e as mãos) Não obrigado! Deixe-me dizer-lhe, se pudesse voltava atrás e cobria aquele poste de látex de forma mais rápida do que a Elsa Raposo a embrulhar chouriços.
Numa das suas campanhas mais conhecidas você foi a Angola ter aulas sobre minas terrestres. O seu tempo não teria sido mais bem empregue a dar aulas de condução ao seu motorista?
Eu não lhe dei, mas contratei o Michael Schumacher – Mica como eu lhe chamo – para o ajudar. Mas você já conhece o Mica, a sua primeira lição foi como fazer cortes perfeitos aos outros automobilistas e a segunda foi como bater com violência contra algo sem se magoar. Mas o meu piloto não era bom aluno, sofria do Síndrome das Gajas Boas a Passearem de Minissaia pela Berma da Estrada. Muito complicada essa doença, irreversível, também fiz umas campanhas por ela.
Numa luta de polegares mas em que se usam orelhas em vez de polegares, quem ganharia: Rowan Atkinson, José Rodrigues dos Santos ou o ex-seu Carlos Filipe Artur Jorge?
Tenho de responder José Rodrigues dos Santos. O Carlos tem umas orelhas grandes, é verdade, mas servem mais para cartografar toda a área do Reino Unido, rios subterrâneos incluídos. Já o Ronny, é verdade que ele aprendeu a lutar para fazer lá aquela macacada dele em que entrou o Dr. House, mas você acha que ele tinha hipótese ao pé de um homem que conhece um antigo activo da Al-Qaeda? Não, sem hipóteses. Eles lá sabem usar as orelhas de uma maneira que nós nem temos noção.
Numa luta celestial entre Madre Teresa e João Paulo II quem levaria de vencida? Tenha em conta que a Madre tem capacidade para utilizar matracas e João Paulo II não.
João Paulo II. Ambos são meio corcundas, ambos dizem coisas que não fazem muito sentido segundo os princípios basilares da Igreja Católica, ambos nasceram no cu de Judas: bochecha direita – Polónia; bochecha esquerda – Macedónia. Mas mesmo com as matracas o Jota Pê continuava a usufruir dessa arma de destruição maciça que é aquele chapéu bicudo. Aquilo é coisa para, se bem arremessado, vazar uma ou mesmo as duas vistas, qual médico holandês no Algarve.