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Actualizações de uma beleza que ui ui

Written By Sérgio Pereira on sábado, 28 de agosto de 2010 | 28.8.10

Sejam muito bem-vindos a mais um post actualizatório (não existe passa a existir) deste magnífico blog. Tal como é habitual na última semana de cada mês, os leitores podem apreciar os galardoados com medalhas bem como os textos dos autores deste espaço: eu e o outro. Neste mês destaca-se a seriedade desses textos, mostrando assim um lado mais sóbrio das nossas pessoas. Ele está lá, esse lado, porém poucas vezes se manifesta.

Queria realçar também o nosso agrado por os nossos leitores terem votado tão euforicamente na nossa sondagem. Aquele singelo voto deixou-nos extasiados, e deu-nos força para continuar o nosso "trabalho" com o mesmo afinco que demonstrámos até agora - por outras palavras, nenhum. Para a próxima semana outra sondagem será colocada, dizendo respeito às possibilidades para medalhados do mês de Setembro. Esperamos uma participação esmagadora de, no máximo, 2 votos. Será convosco.

De salientar também que, com a chegada de Setembro, aproxima-se o tão aguardado regresso dos nossos anacronistas. Esperemos que venham bronzeados e com vontade de escrever textos minimamente interessantes.

Sem mais para partilhar, os habituais cumprimentos da praxe.
28.8.10 | 0 comentários

Eles não sabem que o sonho é um caminho para uma bala no bucho


Hoje é o dia. Hoje é 28 de Agosto, e logo há noite o Benfica terá de provar que não é uma equipa medíocre. E terá de demonstrar que Roberto é um guarda-redes ou, quanto muito, um apanha-bolas que joga adiantado no terreno. E terá de fazer isto tudo contra o Vitória de Setúbal, uma equipa que o ano passado perdeu 8-1 na Luz. Vou gostar muito de ver esse jogo sim senhor, vai ser bem interessante e divertido para quem não é do Benfica, porque os benfiquistas vão roer o sabugo até às unhas.

Mas não é o futebol que me traz aqui. Por muito engraçado que seja fazer piadas sobre o Benfica, o que me leva a escrever esta notícia é outro assunto. É também hoje, dia 28 de Agosto, que o mundo vai mudar. Dois discursos essenciais, emotivos, acalorados, esperançosos, afincados, propagandistas, fogosos e revolucionários. Porém só um deve ser levado a sério, o outro mais vale ser aplaudido moderadamente por simpatia para com o orador.

Martin Luther King Jr., um activista afro-americano, irá discursar durante cerca de dez minutos em frente ao Lincoln Memorial na capital dos EUA, Washington D.C., onde se insurgirá contra o racismo e apelará à igualdade e respeito das diversas etnias. Também divulgará o que muita gente espera há anos: onde fica o McDonald’s que usa óleo dentro do prazo de validade.

Logo depois, será a vez de Glenn Beck subir ao palco. Quem é Glenn Beck? Glenn Beck (fixem bem este nome, que agora que entrou nas vossas vidas nunca mais vai sair. É mais ou menos como aquelas nódoas que nem com Blanka OxiAction saem) é um… como meter isto de forma que passe uma imagem imparcial da minha pessoa? … é um leviano comentador político a quem se lhe devia cortar a língua e os dedos. E mesmo assim continuaria a ser um perigo público, por isso deitem-lhe também o fogo. Não é preciso ser nada muito elaborado, é só mesmo regá-lo com diluente, acetona, atar-lhe uma corda à cintura e atear a mesma cá de bem longe. Certamente estarão intrigados com este meu ataque de isenção extrema, típica de qualquer jornalista profissional com muitos anos de serviço, atributos que não se aplicam ao meu ser. Mas passo a explicar. Glenn Beck (por mais que se esfregue não sai o safado) é um ultra-conservador que vê socialismo e nazismo em tudo. A sério, em tudo. Onde pessoas normais vêm Jesus Cristo ou a Virgem Maria numa mancha na casa de banho e pessoas inteligentes vêm um grave problema de humidade, Beck vê um ataque aos valores base de uma sociedade moderna, valores base tais como o direito a ter um escravo e a enriquecer à custa de pessoas que não sejam caucasianas e cristãs. Resumindo, o que qualquer maluquinho de extrema-direita pensa. Por isso faz todo o sentido que Glenn Beck fale no mesmo dia e no mesmo local que Luther King. Bem, não é exactamente no mesmo local, isso aí atingiria níveis profanos de indecência. Beck vai discursar dois degraus abaixo de onde discursará King.

Os leitores agora poderão pensar “Ora, Luther King já discursou há uns anos bons (foi em 1963, incrível como tenho leitores tão ignorantes) e o Glenn Beck só vai discursar realmente hoje, 2010, 47 anos depois de King. Não há aqui um ligeiro, ligeiríssimo mesmo muito pecarrucho, anacronismo?”. Ao que eu respondo “Sim, há. E depois, algum problema? Não gostam vão buscar estas informações de credibilidade testada pela UE (União dos Emplastros) a outra fonte. Quero ver se encontram igual. E se encontrarem, nós devolvemos-lhe alguma da sanidade que perdeu neste blog. Só não devolvemos toda porque precisamos de uma parcela para nós, autores do blog, que temos pouca.”.

28.8.10 | 0 comentários

Mulheres já têm direito ao voto! Saltemos de alegria!




O ambiente que se vive nas ruas é eufórico. Por todo o lado milhares de mulheres dão largas à sua alegria saltando e gritando vivas. Os seus festivos pinotes contagiam de entusiasmo muitos homens, que ao verem os órgãos glandulares mais proeminentes das senhoras também em festa, dizem para consigo mesmo que “se era só dar-lhe o direito do voto para termos o privilégio de ver mamilos saltitantes devíamos ter feito isto há muitos anos atrás!”. E devíamos mesmo. Não só pelas espectaculares e imaginativas cabriolas mamárias, mas sobretudo por uma questão de igualdade. As mulheres merecem tanto (ou mais) terem o direito ao sufrágio como homens. Aliás, eu diria mesmo que, se esta moda americana pegar, em Portugal deveríamos ter uma eleição em que só as mulheres votavam. As minhas leitoras não se ofendam, mas eu acho que nas eleições presidenciais apenas as mulheres deveriam votar. Afinal de contas elas é que percebem de decoração não é caros leitores? (Pumba! E esta piadola constitucional que de uma só assentada ataca a principal figura do Estado, garante que eu nunca mais arranje namorada e dá um coice fortíssimo na imparcialidade jornalística que me é conhecida?).
Enquanto continuo a minha passeata pela avenida em festa, dou comigo a pensar na luta que estas mulheres tiveram de travar para chegar aqui. (Na verdade eu andei entre elas mais para ver se os rumores de que duas gémeas suecas de enormes seios andavam por ali eram verdade. Infelizmente não eram. Realmente haviam duas irmãs gémeas mas eram francesas, tinham bigode e os seus seios eram quase tão relevantes como as opiniões politicas de Castanheira Barros). Susan Anthony, e a sua morte prematura (era uma jovem de 86 anos) que não lhe permitiu ver este dia chegar. Mary Rose, que se disfarçou de homem para poder votar nas presidenciais, tendo para isso deixado crescer o buço durante três anos. Ou ainda a saudosa Chole B., uma senhora obstinada e com poucas dívidas à beleza, que fingiu ser um travesti para poder votar mas foi escorraçada a pontapé da cabina de voto. Entre tantas outras heroínas que deixaram as suas casas para lutarem pelo seu direito ao sufrágio, deixando os seus maridos sem jantar e atrasando a contagem de votos.
À medida que me afasto do local onde os festejos são mais audíveis, entro numa zona da capital americana mais negra. Por aqui o espírito não podia ser mais diferente. São aqui que se encontram os derrotados, os que sempre se mostraram contra esta lei. Centenas de homens, a grande maioria políticos ultra-conservadores e tementes a Deus , choram. Pobres coitados. Eles que sempre sofreram o peso do poder nas suas mãos, que sofreram horrores a moldarem o mundo à sua imagem, que sempre suportaram as amarguras de ser um privilegiado, vêm-se agora, com o direito ao voto das mulheres, mais ou menos na mesma situação. Mas como me disse um deles, cujo rosto era a própria definição da tristeza em pessoa (e da filha-da-putice também) “Sim, continuamos a mandar nisto tudo, mas não é a mesma coisa. Agora não podemos dizer que as mulheres são seres inferiores e assim sendo o que vamos passar a fazer as terças-feiras á tarde, aprovar leis não?”.
À medida que me afastava enojado deste grupo de Zézes Camarinhas vestidos em camisas de polyester, percebi que embora esta fosse uma grande vitória para as mulheres, estas ainda têm de trilhar um longo e duro caminho (tendo de por vezes recorrer a remédios cor de céu para conseguir que esse caminho fique num estado “transitável”). Levará ânus até que as mulheres sejam vistas pelos homens como iguais. Esperemos, no entanto, que a viagem até esse ponto se não pode ser curta que seja ao menos gostosa.
Eu, para mim, vocês mulheres são iguais a nós homens. Só que em bonito.
28.8.10 | 0 comentários

Entrevista a Princesa Diana

Written By Tiago Lacerda on sábado, 21 de agosto de 2010 | 21.8.10




Se quiséssemos definir Diana Spencer podíamos optar pelo caminho fácil e dizer que o seu filme favorito era o Crash, que admirava a maneira de conduzir de Toy e que se fosse um desenho animado seria um Pokemon devido a sua capacidade de ficar “enrolada” numa espécie de bola de ferro. Mas não queremos ir pelo caminho fácil. Por isso dissemos só que Diana foi uma mulher à frente do seu tempo, tão à frente que quando entrou no túnel nunca mais viu nenhuma luz. Texto: Tiago Lacerda e Sérgio Pereira Foto: Não é nossa, isso podem apostar.
Teve uma infância complicada, e sempre afirmou que queria formar uma família feliz. A minha pergunta é óbvia: se queria ter uma família feliz porque raio se casou com gente que tem o costume de casar primos entre si? Acha que algo de bom adviria daí?
Há primos e primos. Há primos direitos e em 2º grau. E há também os primos com quem se gostava de dar umas cambalhotas, e esses aí não têm grau, é logo pumba. Mas estar a julgar a família britânica por aí é pouco ético. Eles deviam ser julgados pela sua falta de sanidade mental e beleza. São todos uns cachalotes. Só me meti com eles porque fazia parte dos longos planos do meu país - Honrado sejas, País de Gales! A tua erva alimenta a minha mente! – invadir e conquistar a Cornualha, só pelo prazer de ter mais um nome engraçado na nossa língua.
Quais são exactamente os privilégios de se ser Princesa de Gales? Que vantagens provêem da sua soberania sobre longos campos verdejantes, bêbados em pubs e palavras super-longas?
A vantagem é só uma (mas é muito boa): Poder dar uma real tampa ao Duque de Bragança. Ah ah, cada vez que me lembro da cara dele quando o desamiguei no Facebook, com ele a ver via MSN, mesmo à frente dos reis de Espanha. Ah ah!
Não acha irónico que lhe chamem princesa do povo quando você foi das pessoas que mais lutou contra a SIDA? Quer dizer, normalmente as pessoas que são do “povo” ou da “vida” é correm mais risco...
Sim, mas repare. No fundo, o que é a ironia se não uma @%! $? Ela gosta de se meter em tudo o que encontra mais aberto!
O que é melhor, em termos de caridade, para si: salvar um pobre desgraçado de uma mina terrestre para cinco minutos depois descobrir que este tem SIDA, juntando assim o útil ao agradável? Ou participar num daqueles concertos tipo Live Aid onde tem a hipótese de ajudar os necessitados e ainda conhecer os U2?
Não sou grande fã do Bono, ele está sempre a roubar-me coitadinhos que eu podia potencialmente salvar. Preferia uma cerimónia mais recatada: eu, os putos doentes e a Cher. Ela, com o seu hálito de botox, bastava abrir a boca para cantar a “Believe” que curava logo uma dezena. E então se aparecesse o Sonny eu ganhava novamente importância, alertando o público para os perigos da violência doméstica.
Durante toda a sua vida o seu marido acabava invariavelmente por a trocar por Camilla Parker-Bowles. Se lhe pudesse ter sido dada a possibilidade de escolha entre ser trocada por Camilla ou por um cavalo de raça pura e companheiro de longa data da Cicciolina, quem escolheria?
O cavalo. Porque se o Carlinhos me trocasse por um cavalo, ao menos tinha a consolação de ter sido trocada por o cavalo ter algo que eu não podia dar ao Carlos (a não ser que usasse um daqueles brinquedos sexuais que se põem à cintura e de que a Rainha-Mãe me falou tanto). Assim fico triste ao ver que o meu Carlinhos, além de fazer parapente com as orelhas, está a perder a vista, pois troca-me a mim por aquela… vou chamar-lhe mulher... para não lhe chamar um nome feio que faça Deus e a minha imaculada vagina chorarem lágrimas de sangue. Enfim... (suspiro irado)
Depois do divórcio do Cajó, envolveu-se com um tipo chamado Dodi. Tem algum fetiche por pessoas com nome de desenho animado das manhãs da RTP2? Se sim, o que faria se conhecesse o carteiro Paulo?
Isso é mentira, eu não tenho nenhum fetiche com pessoas com nomes de desenho animado da RTP2. Mas enfim, é disso que as calúnias são feitas, disso e da urina do Cláudio Ramos. Agora se quer saber os meus fetiches não tenho problemas. Tenho um fetiche com pessoas com nomes de desenho animado do Canal Panda. Se me aparece um Doramon à frente meu Deus! Não me responsabilizo pela forma como aquele gatão chega às mãos do Nobita! E os Digimons, bem vamos só dizer que se os apanho envio-os para um mundo digital com porta de entrada pela minha patareca.
Tendo em conta que Paris é considerada a cidade do amor, como se sentiu ao ser @#%&*! contra um poste?
Mal, senti-me muito mal. Então eu forniquei sem usar preservativo que é tipo, a principal maneira de apanhar a Sida? Hipocrisias, Diana? HAH HAH (Diana meneia os ombros e as mãos) Não obrigado! Deixe-me dizer-lhe, se pudesse voltava atrás e cobria aquele poste de látex de forma mais rápida do que a Elsa Raposo a embrulhar chouriços.
Numa das suas campanhas mais conhecidas você foi a Angola ter aulas sobre minas terrestres. O seu tempo não teria sido mais bem empregue a dar aulas de condução ao seu motorista?
Eu não lhe dei, mas contratei o Michael Schumacher – Mica como eu lhe chamo – para o ajudar. Mas você já conhece o Mica, a sua primeira lição foi como fazer cortes perfeitos aos outros automobilistas e a segunda foi como bater com violência contra algo sem se magoar. Mas o meu piloto não era bom aluno, sofria do Síndrome das Gajas Boas a Passearem de Minissaia pela Berma da Estrada. Muito complicada essa doença, irreversível, também fiz umas campanhas por ela.
Numa luta de polegares mas em que se usam orelhas em vez de polegares, quem ganharia: Rowan Atkinson, José Rodrigues dos Santos ou o ex-seu Carlos Filipe Artur Jorge?
Tenho de responder José Rodrigues dos Santos. O Carlos tem umas orelhas grandes, é verdade, mas servem mais para cartografar toda a área do Reino Unido, rios subterrâneos incluídos. Já o Ronny, é verdade que ele aprendeu a lutar para fazer lá aquela macacada dele em que entrou o Dr. House, mas você acha que ele tinha hipótese ao pé de um homem que conhece um antigo activo da Al-Qaeda? Não, sem hipóteses. Eles lá sabem usar as orelhas de uma maneira que nós nem temos noção.
Numa luta celestial entre Madre Teresa e João Paulo II quem levaria de vencida? Tenha em conta que a Madre tem capacidade para utilizar matracas e João Paulo II não.
João Paulo II. Ambos são meio corcundas, ambos dizem coisas que não fazem muito sentido segundo os princípios basilares da Igreja Católica, ambos nasceram no cu de Judas: bochecha direita – Polónia; bochecha esquerda – Macedónia. Mas mesmo com as matracas o Jota Pê continuava a usufruir dessa arma de destruição maciça que é aquele chapéu bicudo. Aquilo é coisa para, se bem arremessado, vazar uma ou mesmo as duas vistas, qual médico holandês no Algarve.
21.8.10 | 0 comentários

Conferenciamos e decidimos o destino do Mundo às 3 horas?




Começou a conferência de Potsdam. A reunião, que segundo fontes a que eu tive acesso pois sou muito conhecido no circuito das conferências que decidem o destino do mundo, tem por objectivo decidir o que fazer agora que a guerra acabou. A devolução dos territórios conquistados e anexados pela Alemanha é o primeiro ponto da reunião e aquele que deverá ser mais consensual. Segundo Estaline “a devolução será feita sempre em horário de expediente e em dias úteis por um daqueles rapazes que também entregam pizzas.”

Mas um dos pontos fortes e que divide desde logo os três líderes presentes (Churchill, Estaline e Truman) é como fazer o que tem de ser feito durante a ocupação da Alemanha. Os pontos estratégicos já estão definidos. Na Alemanha é preciso: desmilitarizar, “desnazisar“, e democratizar. O problema é como fazer tudo isto. O que se usa para retirar o nazismo de um pais? Estaline sempre se mostrou a favor de Raid, já Truman e Churchill (mais humanos) preferem produtos de desratização. Mas o debate permanece aceso e ainda vai queimar muitas pestanas até haver uma decisão final. Por falar em queimar partes de seres humanos, os nazis que ainda sobrevivem é bom que se cuidem. A perseguição aos seguidores da suástica “vai ser forte, promessa de líder de super potência “. Tão forte que quase que aposto que nenhum deles vai ser capaz de escapar ileso para a América Latina. E se por acaso virem alguma pessoa parecida, deve ser o gémeo pobre do nazi extremamente conhecido. *

Outro dos pontos que esta conferência pretende tratar é as condições de rendição do Japão. Ainda não se sabe muito sobre estas condições, mas especula-se que os Japoneses serão obrigados a divulgar os segredos da sua cozinha tradicional e abrir diversos restaurantes da mesma em toda a Europa. Já sabem o que se diz, “A vingança é um prato que se serve frio e de preferência com sashimi de salmão”.

Por fim, é meu dever relatar aos meus leitores mais exigentes, que existe nesta reunião um clima surpreendente de paz. Para os mais leigos o ambiente é o mesmo que se sente numa reunião da Liga de futebol. Toda a gente é muito amiga, mas saem dali e querem é ver os outros a cair e partir o nariz, ou se forem mesmo maldosos o nariz e o pénis.

* Espectacular referência a fuga sem consequências de Mengele, “médico” do campo de Auschwitz. Conhecido, entre outras coisas, por fazer experiências com gémeos e gostar de decorar a sua casa com pequenos lagos com peixes koi. De realçar que os lagos eram preenchidos com lágrimas de animais em vias de extinção. Pandas e Linces Ibéricos na sua maioria.
21.8.10 | 0 comentários

Festival Woodstock – eu estive lá mas não me lembro de nada, por isso vou falar de outras coisas tipo… coisas

Written By Sérgio Pereira on sexta-feira, 20 de agosto de 2010 | 20.8.10

Rock ‘n Roll! Paz! Amor! Ganza! … hã… mmmmm…. Outras cenas fixes! É isso, meus irmãos! Mas que quatro dias loucos, de grande convívio, grandes mocas e grandes sons tipo “yeaaaah”, “baaaaby”, “c’moooon”, “maaazeeeel tooov”, “ywh hwa”, “waaazzzzaaaaaa”, “isso é meu”, “queres tocar são 5 dólares” e “alguém tem um balde?”. Sim, coisas deste género. E o melhor é que lá ao fundo havia uns bacanos a tocar em instrumentos, assim músicas mesmo porreiras para acompanhar o consumo de marijuana, ecstasy, cannabis, erva daninha, papel-machê, roupa, tudo o que desse para queimar. E aqueles tipos ainda estavam num estado tão ou mais caduco que nós, os espectadores. São os nossos heróis! Bacanos! Dêem cá um abraço ao Tio Patinhas! Ai… ai espera… estou aqui sozinho. Por momentos pareceu-me mesmo ver aqui a meu lado o Carlos Santana e o Jimi Hendrix, ambos fazendo um arroz de escabeche com um dedal e uma pevide, mas afinal deve ter sido do cogumelo violeta que comi no segundo dia do festival.

Deve haver por aí gente que ainda está confusa e a pensar “Mas do que é que este hippie está a falar?”. Acertei? Por isso é que eu sou um jornalista polivalente, prestigiado e premi… onde é que eu meti a minha tenda? Eu lembro-me de estar com ela, no festival de Woodstock, não dormi mas fiz outras coisas bem porreiras lá dentro. Depois o festival acabou, depois fechei-a, depois arrumei-a na carrinha e depois vim para casa. Então onde está a tenda? Hã.. Oi.. Ups… Olha que giro! Digam lá se não sou estúpido? Estou dentro da tenda neste preciso momento! Mas porque é que montei a tenda dentro do meu quarto? E porque é que estou a escrever num computador portátil se estou em 1969? Já não percebo nada. Melhor fazer um pouco de jornalismo de investigação sobre isso depois. Mas agora vou continuar a falar sobre o que estava a falar. Sobre o que é que eu estava a falar… ora deixa cá puxar a página acima... Mas… o quê… não… eu escrevi aquilo que está ali em cima? Ganda moca com que devia estar! Ora vamos lá escrever a sério.

O festival de Woodstock realizou-se de 15 a 17 de Agosto (o último dia ainda entrou pela madrugada de 18), numa quinta a alguns quilómetros de Nova Iorque. Neste festival estiveram presentes alguns dos maiores nomes do rock actual, meio milhão de espectadores e uma panóplia interessante de drogas ilegais. Quem as experimentou a todas pôde ver lindas cornucópias no lugar dos artistas. Essas pessoas não se devem, no entanto, sentir culpadas, já que os artistas viam faustosos unicórnios no lugar dos espectadores. Os participantes neste festival lutaram contra os ideais capitalistas, contra a Guerra no Vietname e contra as pessoas sóbrias que, segundo um tipo de cabelos compridos (eram todos assim, por isso não me lembro do nome dele; além do mais estava noutro mundo), “até metem dó”.

Espera-se agora novo evento do género, pois é o único sítio onde dá para apreciar uma bela passa sem se ser preso.

Por último, tenho ainda a destacar que a organização do festival formalizou um pedido de desculpas aos proprietários da quinta por o seu bonito relvado ter sido substituído por terra batida. As melhoras.
20.8.10 | 0 comentários

Um por todos e todos contra a nomeação do Richelieu!

Written By Tiago Lacerda on sábado, 14 de agosto de 2010 | 14.8.10


Decorreu hoje, num edifício público muito chique, a nomeação do Cardeal de Richelieu para primeiro-ministro da França por parte do rei Luís XIII. A promoção, apesar de esperada, deixa muita gente descontente e promete causar polémica. Para começar a Rainha-mãe sempre se mostrou contra Richelieu por “esse gajo ser diabólico e parecido com um cão que ninguém consegue bem identificar de que raça é. Além disso está-me a dever dinheiro ao Bingo, e tem uns tiques esquisitos”. Apesar das críticas da sua mãe, Luís XIII decidiu ainda assim nomear Richelieu pois, tal como disse no discurso de tomada de posse, “O Cardeal possui uma estratégia a longo prazo para o nosso país e isso agrada-me. É ainda capaz de cheirar o rabo dos membros da corte e perceber por ai o que comeram ao almoço, e isso só pode ser visto como uma vantagem”.
Mas as vozes dissidentes desta decisão não ficam por aqui. Também o Senhor de Treville, chefe dos moscãoteiros, se mostrou desagradado por o cargo de primeiro-ministro do país ser agora ocupado “por um homem que sempre se mostrou contra o moscãoteirismo. Basta lembrar as campanhas que levou a cabo contra nós de maneira a nos impedir de abrir a nossa boutique”. A botique em questão (Os mosqueteiros Intermaché) acabou por ser aberta no ano passado, depois de uma luta acessa na opinião pública em que Richelieu fez de tudo um pouco para atrasar o processo. “Se não fosse o Dartacão a infiltrar-se na fortaleza do Cardeal roubando umas pinturas de Rubens que incriminavam Richelieu e que deveriam estar em segredo de justiça (às quais o Cardeal não deveria ter acesso uma vez que era arguido no processo levantado o ano transacto pelo rato Pom) ainda hoje estaríamos a discutir se era legal ou não construir o nosso empreendimento na chamada “zona de protecção especial”, declarou em exclusivo ao JN Porthos, o conhecido moscãoteiro.
O já referido Dartacão também esteve presente na ordenação do cardeal como segurança pessoal do rei. E apesar de se encontrar em dever e de por isso mesmo usar óculos e fato escuro, nada escondia o seu intermitente nariz vermelho, conhecido por ficar nesse estado quando está furioso. Apesar de não querer fazer qualquer declaração a imprensa, o Jazigo sabe, graças ao sacrifício que este vosso jornalista teve de fazer ao dormir com Julieta para lhe sacar informação (ficando depois a debater-se consigo mesmo se aquilo poderia ser considerado bestialidade), que o famoso quarto moscãoteiro não se encontra de todo de acordo com a decisão do rei.
Quanto ao Cardeal mostrou-se “feliz pela nomeação e ansioso por começar a trabalhar. Olhe nem é tarde nem é cedo! Você, caro jornalista, não pertence às classes mais pobres? Sim? Então tenho o prazer de lhe anunciar que os seus impostos anuais subiram em 1%!”, rindo-se de forma que eu (não fosse a imparcialidade jornalística que me é reconhecida) classificaria de nojenta e abjecta. O otário das missas especiais ainda acrescentou “sabe, preciso de ter dinheiro para pagar a minha guarda pessoal que iniciará em breve a sua purga contra os moscãoteiros. E além disso alguém tem de pagar os “favores” que aquela gatinha da Milady me faz”.
Com as gargalhadas malévolas de Richelieu nos ouvidos abandonei a cerimónia o mais rápido possível, com esperança de evitar que a minha espada se desembainhasse rumo ao seu diminuto pescoço. Na saída fui acalmado pela música e poemas de Aramis que tinha assistido a tudo e me consolou dizendo “O rei daqui a nada percebe o erro que cometeu e despede-o. Além disso se atacarem muito os seus direitos fundamentais, o povo revoltar-se-á e o pretendente do trono (que é cão como nós) tentará tomar posse, algo que o rei quer evitar a todo o custo”. Com estas palavras animadoras fui-me embora para casa, parando apenas para tomar um copo com o Dogos. Ou talvez tenham sido uns vinte, não sei. Com aquele rapaz é impossível parar de beber.
14.8.10 | 0 comentários

Olha que coisa mais linda, mais cheia de arame farpado, e se passarem levam um tiro, por isso fiquem sossegados no vosso lado

Written By Sérgio Pereira on quinta-feira, 12 de agosto de 2010 | 12.8.10


Está em andamento uma cruzada do outro mundo que deixará o mundo a corar de decoro. Não, não se trata do Porto e do Benfica serem novamente ajudados pelos árbitros para serem campeões, isso aí não é fonte de novidade. Mas que era giro este ano ser o Portimonense a ganhar a liga, lá isso era. Mas tenciono-vos falar de outro assunto, muito mais preocupante. A magnífica paisagem de Berlim, capital da Alemanha, prepara-se para ser molestada. Tudo porque os comunistas (essa raça, era metê-los a todos num saco e recambiá-los para a pátria-mãe!) decidiram construir um muro a separar Berlim e a Alemanha. Quando digo muro não me refiro a uma vedaçãozita que a vizinha gostosa do caro leitor construiu para evitar olhares maliciosos. Não. Primeiro deixe-me dizer: seu taradão! Segundo, este muro vai ser assim para o grande: 43kms de comprimento em Berlim e 156kms no restantes sítios da Alemanha que fazem fronteira com os sectores do Oeste.

Tudo isto por causa da velha guerra: os comunas (malditos!), que dominam a parte Este da Alemanha e da capital Berlim, contra os capitalistas (esses opulentos canalhas, só querem é meter ao bolso!), que detêm a parte Oeste do país em ruínas que Hitler concebeu. Para terem uma ideia da gravidade da situação, imaginem que o Benfica (neste caso os comunas, vermelhos, clube do povo, faz sentido) tinha construído um muro na Segunda Circular depois de o João Pinto os ter trocado pelo Sporting (sendo o Sporting os capitalistas, têm a mania que são ricos e importantes). O João Pinto representa a Alemanha, até sair do Benfica um pouco em mau estado mas ainda com muito potencial a mostrar no Sporting. Ora, os comunistas ficaram com a parte de treta da Alemanha e então, para evitarem acordar todos os dias, olhar pela janela, ver a Alemanha Oeste e pensar “Bolas que para além é bem melhor!”, vão construir um muro para evitar esse sentimento de inveja e de culpa por terem escolhido coroa em vez de cara quando se estava a distribuir as partes da Alemanha. Confuso? Normal. Só para baralhar um pouco mais, quem lançou a moeda ao ar foi o Olegário Benquerença (GATUNO! PATIFE!).

Agora é só esperar que o Muro da Vergonha (os capitalistas chamam-lhe assim porque têm vergonha de, após tantos anos, ainda não terem convencido os comunistas das vantagens de meter uns trocos na algibeira sem o povo dar conta) seja erguido. Por decidir está ainda a cor de que vai ser pintado. Os dirigentes do Oeste sugeriram um azul-marinho com umas estrelas aqui e ali; do lado Este prefere-se assim um grená ou um vermelho-tinto.

P.R. (Post Ridiculum): Concerteza repararam que critiquei ferreamente as ideologias de esquerda e de direita. “Então, afinal, politicamente onde te situas?”, pergunta o leitor. “Situo-me do lado esperto, daquele que manda todos os políticos dar uma volta”, respondo eu. E depois perguntam novamente vocês “Mas também gozaste com os 3 grandes do futebol nacional. Sendo assim de que clube és?”. E eu riposto assim “O futebol é um desporto muito triste, não passa de uma longa hora e meia de indivíduos a correr para a frente e para trás para muitas vezes não haver nenhum golo, só gosto realmente quando andam à batatada. E parem lá com as perguntas que eu já não estou a gostar nada desta proximidade em que os meus leitores me tratam por tu. Mas que é isto? Ai!”.

12.8.10 | 0 comentários

Se nos pagassem 5€ ao post neste momento já tínhamos para cima de 5€

Written By Sérgio Pereira on sábado, 7 de agosto de 2010 | 7.8.10

Bem-vindos novamente ao nosso recanto da blogosfera. Ai é a primeira vez que aqui aterra? Então porque é que demorou tanto tempo? Sabe que só depois de se visitar este blog é que alguém pode ser considerado uma pessoa. Antes disso é, quanto muito, um ser humano. Mas vamos atacar o busílis da questão.

Nós gostamos muito de escrever textos sem ponta por onde se lhe pegue, sim senhor, mas já é tempo de vocês, leitores, também nos dizerem isso. O nosso ego precisa urgentemente de um soco no estômago, pois não encontramos maneira de lhe resolver a prisão de ventre. Por isso imploramos aqui, de joelhos, que nos deixem um comentário, só para termos finalmente a certeza que não estamos sozinhos neste mundo. Basta um "Olá" ou um "Arranjem uma vida", qualquer coisinha serve, está bem? Não somos picuinhas.

Quanto a coisas novas, elas andam por aí. Tipo o novo álbum dos Interpol que só sai daqui a um mês e tal, ou o primeiro episódio da série Weeds que também anda para aí apesar de só começar daqui a uma semana e meia, basta procurar. Nós não somos piratas, atenção, andamos somente muito bem informados.

No que respeita a este blog, duas notícias fresquinhas (a rondar os 150 anos uma e os 30 outra) encontram-se imediatamente abaixo deste espaço onde vocês se encontram. Mas não ficamos por aqui, obviamente. Na secção Classificados encontram-se quatro novas e mui interessantes propostas. E o facto de serem interessantes não significa que têm o seu quê de acéfalas. Elas são acéfalas, mas por motivos completamente diferentes.

Para finalizar, recordamos que os nossos anacronistas ainda se encontram de férias. Onde? Quem sabe! Caraíbas, Seychelles, Burundi, Turquemenistão, num destino paradisíaco concerteza. Se os encontrarem, enfiem-lhes uma valente joelhada naquele sítio especial por terem deixado os autores deste blog de mãos a abanar durante dois meses.

Sem mais de momento, resta-nos deixar-vos com um forte abraço, daqueles que esmagam as omoplatas. Até para o mês que vem.
7.8.10 | 0 comentários

O seguinte enorme pedaço de gelo não dá para pôr em Martinis


É sem dúvida o melhor negócio deste Verão. Não, não estou a falar da venda de fruta podre ao rival/compincha do Norte. Não, não me refiro à contratação do Raber… Roberto por parte do Benfica. Não, também não estou a falar do LeBron James que sai de Cleveland (ou a nova Detroit, como tão gentilmente se lhe chama) e vai para Miami, onde há sol, bebidas frescas e miúdas em biquíni a passear em patins. Espera lá! Agora que penso nisso, sim senhor LeBron, muito bem! Mas não, não é nada disto. Estou a falar do excelente negócio que a Rússia conseguiu. Que negócio? A venda do Alasca aos Estados Unidos da América. E porque é que este é um grande negócio? Ora bem, como sou um expert em matérias financeiras (comigo o Madoff não fazia fortunas! Agora deixem-me ir ali atender umas pessoas que querem mil euros para construir uma pirâmide), vou explicar os motivos ponto por ponto:

1. O Alasca é, vá lá, fresquinho como o diabo todo o ano. Ainda por cima, lá para o Inverno, eles chegam a ficar quase todo o dia envoltos no breu, o que é chato e também aborrecido, por vezes até fastidioso, melancólico e enfadonho. Uma treta, basicamente.

2. Existem lá criaturas perigosas, como lobos, ursos, alces, veados (tanto dos portugueses como dos brasileiros), toupeiras, doninhas e pessoas.

3. A vegetação daquele local é mais intensa que uma cena romântica entre o Jackie Chan e o Rob Schneider (fiquem com esta imagem bem gravada, remoam nela o máximo que conseguirem, vale mesmo a pena para arranjar traumas para o resto da vida). Ora, os russos precisam de tudo menos vegetação, que coisas para arder já lá têm eles: florestas, bases militares, armas nucleares e afins.

4. Última e mais importante razão: a Sarah Palin nasceu lá. Ninguém no seu perfeito juízo quer a Sarah Palin a nascer no seu país, muito menos quando mais tarde ela pode muito bem enveredar por uma carreira pública, como a política, o jet7 ou a tolice extrema. Atenção, eu disse pessoas no seu perfeito juízo. Isto exclui, obviamente, os republicanos.

Como então se percebe, este sim foi um negócio bem conseguido. E ainda melhor foi as condições em que aconteceu. Os EUA podiam dizer assim:

- Vá, então já que vocês não gostam deste pedaço de terra, nós ficamos com ele e nunca mais vos chateamos nem nunca mais ninguém ouvirá falar do Alasca. Será um segredo só nosso.

Este parecia um acordo mais que razoável. Mas não, os americanos não são exactamente conhecidos pela sua esperteza, muito menos quando tal negócio aconteceu durante o mandato do presidente Andrew Johnson, um… ora adivinhem lá… pois estava claro de ver, um democrata, claro! Um democrata que foi substituir Abraham Lincoln, um presidente que acabou em alta o seu mandato, que os camarotes dos teatros naquela altura ficavam lá mesmo em cima. Claro que depois do sucesso do Abe, alguém tinha que vir estragar tudo. E assim foi. A Rússia, que tão brilhantemente (como já vimos) se livrou do Alasca, ainda recebeu em troca 7.2 milhões de dólares! O que dá 4.74 dólares por quilómetro quadrado! Em euros isto é muita massa, dá mesmo à rasca para acabar de pagar os 423 empréstimos que, em média, cada família portuguesa tem pendentes.

E assim finalizo esta notícia, que ao mesmo tempo, foi uma lição de história, de economia, de desporto e de higiene. Agora vocês pensam “Higiene?! Mas eu não vi nada sobre higiene neste texto!”. Pois não, vou falar agora. Ora aqui vai:

O bedum é uma substância gordurenta e malcheirosa que se forma por detrás das orelhas. Por isso, quando se encontrar na proximidade de um chuveiro, não se esqueça de passar sabão por trás do seu aparelho auditivo, sob o risco de se não o fizer, mais tarde só com a ajuda de uma espátula, uma escova de arame, um martelo e uma vide conseguir tirar essa matéria pastosa. Só para esclarecer, a vide é para colocar na boca enquanto arranca o bedum, pois ajuda a abafar os urros de dor. Morde na vide, não assusta as pessoas à sua volta com os gritos esquizofrénicos.

Uma boa semana.
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Uma grande MTV (Move To Vagina) party no dia da inauguração da MTV

Ocorreu ontem (o leitor já reparou que as notícias que escrevo ocorreram sempre um dia antes da sua publicação, mesmo sendo isto um jornal semanal? Coincidência do caraças!) a inauguração da MTV. Este canal de música que promete revolucionar a forma como o público descobre novos e irritantes “talentos” pop, escolheu como primeiro videoclip a música Video Kill the Radio Star de uma banda que ninguém conhece (pronto foram os Buggles, mas como só esta música é conhecida é quase como se a banda não existisse fora da mesma).

A escolha da música está a levantar polémica sobretudo entre as pessoas que ainda ouvem rádio. No entanto, o recente canal de televisão não se parece importar com as três pessoas indignadas pela sua escolha e já fez saber que “se estrebucham muito daqui a uns anos lançamos a Britney Spears”. Portanto, e antes de prosseguir a noticiar o acontecimento, queria incitar os meus leitores a descobrirem essas 3 pessoas e a trazerem-nas até mim. Só para eu lhe ensinar uma bonita lição sobre a dificuldade de ouvir Justin Biber em dueto com Britey Spears enquanto se tem um termómetro rectal enfiado no ânus. Mas adiante.

Na festa que se seguiu ao lançamento do canal, onde este vosso jornalista teve oportunidade de entrar, a satisfação pela inauguração do mesmo era bem visível. Por todo o lado pessoas demonstravam a sua alegria praticando actos lindos de se ver. Assim que entrei na festa sumptuosamente iluminada e decorada, encontrei um casal que demonstrava a sua alegria contra uma parede. Estranhei, e (é com alguma vergonha que o admito) até achei desapropriado. Mas acontece que eu devo ser um saloio que não sabe como as coisas são feitas nos meios onde esta gente se move. Isto porque depois de entrar no salão principal vi coisas que ainda hoje não consigo explicar como foram feitas, e que deixariam o casal da entrada envergonhado pelo seu recatamento e falta de audácia sexual. Por exemplo, o leitor lembrar-se-ia de utilizar uma vagina como “gaita-de-beiços” de forma a tocar nela o início de Stairway to Heaven? Eu também não, mas esta gente sim. Visionários.

Tentei durante horas encontrar alguém que me pudesse dar algumas declarações que não fossem “ Martini? Campanhe?” ou “Só somos 4 precisamos de mais um, queres entrar na coboiada?”, mas foi totalmente impossível. Por fim, desistindo, vim-me embora sem beber uma pinga de álcool e sem me render aos prazeres da carne. Só para verem como eu sou um jornalista do caneco!
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O outro projecto destes dois dementes

O Jazigo das Notícias

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