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Não há nada como a primeira vez, não é Sociedade das Nações?

Written By Tiago Lacerda on sábado, 20 de novembro de 2010 | 20.11.10


Ocorreu ontem a primeira reunião de sempre da Sociedade das Nações. Todos os famosos e poderosos estiveram lá* e, como não poderia deixar de ser, o seu Jazigo também, de modo a poder-lhe contar tudo! A reunião foi um desfile de gente que não é bonita nem atraente de forma alguma, mas cujas qualificações académicas (imagine-se!) e profissionais os trouxeram onde estão hoje. Resumindo, na reunião estiveram os choninhas que habitualmente se sovam nas escolas, só que desta vez eles têm amigos grandes (e, vá lá, um exército ou dois ) para os protegerem. Os cobardolas! Só porque antigamente um bando de bravos e corajosos se juntava para enfardar no Hitler nos intervalos, não é razão para ele daqui a uns anos se andar a armar-se em parvo. (Até porque armar-se em parvo está tão démode!!!!).
Mas deixando as doces memórias de ver o pequeno Hitler ensanguentado e a choramingar em posição fetal para trás, vamos ao que interessa. Que ceroulas usou o primeiro-ministro chinês? Não sabemos, mas desconfiamos que, no que ao tamanho diz respeito, não deveriam ser muito grandes. Estamos a brincar, é claro! Já sabe leitor, que nós no Jazigo somos danados para a brincadeira. O primeiro-ministro chinês nem sequer tinha cuecas, que para aquilo que o pobre tem a proteger nem vale a pena (isto segundo nos contou fonte próxima do próprio).
A reunião correu sem precalços de maior. Começou com a leitura da mensagem de 14 pontos do presidente Wilson, que foi o principal responsável pela criação desta fantástica sociedade que se usasse mais vezes o rosa funchia só lhe fazia bem (fica a parecer mais magra). Toda a gente acenava feliz enquanto ouvia a mensagem, quando de repente foram todos suprendidos pelo décimo quinto ponto, escrito por Wilson em especial para esta ocasião. O ponto dizia o seguinte: “E mais, vamos ser todos amigos e zelar pela paz, senão lanço-vos com um missíl no trombil. NOT!”. Toda a gente achou imensa graça.**
À saída, os intervenientes mostravam-se felizes pelo início oficial desta organização. Em suma, foi uma linda festa que poderia ter corrido melhor se o primeiro-ministro inglês tivesse dito aos muitos jornalistas políticos que se encontravam presentes de quem eram os sapatos que levava calçados. Eu desconfio que eram Nike mas isso é só um palpite meu.
*Todos os poderosos menos os seguintes países: EUA (também quem é que sente a falta do país mais poderoso do mundo?), URSS (quem passa bem sem o país mais poderoso do mundo também passa bem sem o segundo mais poderoso), Alemanha (perderam a guerra e estão mais enterrados em dívidas que a Irlanda. Imaginar que algum dia voltarão a erguer-se e a ter uma importância mundial é ser um sonhador ou, como dizem os analistas políticos mais terra-a-terra, parvinho.).
** Houve na verdade gente que saiu da sala ofendida. Mas o que são uns míseros 10 países numa reunião de quarenta e muitos?

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