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Então mas diz que há actualizações?...

Written By Tiago Lacerda on sábado, 26 de março de 2011 | 26.3.11

É verdade.
Esta semana, para além de duas notícias que envolvem pénis e igreja (e, por incrível que pareça, desta vez não estão relacionados!!), os autores deste blog ainda têm dois novos textos de opinião. Disponíveis na barra lateral, basta clicar no nome do autor que quer ler.
Por esta semana é tudo.

Cumprimentos dos bons
Tiago Lacerda, Sérgio Pereira
26.3.11 | 0 comentários

Congresso bane a poligamia. Milhares de pénis em luto como sinal de prostesto.

“Não mandem o escroto para o desemprego!”, “Bolas! Assim que farão as MINHAS bolas!?!” ou ainda “Erectos estamos, erectos nos manteremos na luta contra a injustiça!” foram apenas alguns dos cartazes que se puderam ler durante a manifestação em frente ao Congresso dos EUA. Milhares e milhares de pénis viajaram de todos os cantos do país (rebolando pelas ribanceiras abaixo, enquanto se tentavam equilibrar qual palhaço Salsicha) para protestar contra a recente lei do congresso que declara ser ilegal a prática de poligamia nos EUA. Os milhares de seres fálicos usaram uma fita negra atada na sua base como forma de protesto e como forma de se “manterem activos”.
Numa manifestação onde a harmonia entre seres desiguais (circuncisados e não circuncisados) foi constante, e onde o fogo-de-artifício ficou a cargo dos próprios protestantes (embora se deva realçar que o fogo foi demasiado monocórdico), cedo se percebeu que os falos não arredariam bolas até terem algum tipo de resposta. Segundo os pénis “esta medida nada mais faz do que tirar trabalho aos verdadeiros pénis americanos. Estamos com esta medida, não só a cortar trabalho mas a ajudar os nossos concorrentes islâmicos que, como se sabe, além de terem as regalias da poligamia ainda têm o hábito cultural de trabalhar muito! Assim como é que um pénis de classe média, digamos entre os seus 15 a 23 centímetros e com apenas uma parceira, consegue estar (literalmente, pois há indivíduos negros nestes países) à altura?
Os congressistas responsáveis por esta lei mantém-se firmes e continuam a apoiá-la. “Esta lei foi o melhor que podia acontecer à América. Isto porque a poligamia é um acto que desagrada a Deus, e uma nação como nós under god, não pode dar-se a esse luxo” - afirmou o republicano Jack Ihá Cowboy do Texas, antes de completar dizendo “Ah, e os gays. Os gays também são nojentos!”. Quando souberam das declarações do congressista, muitos pénis que se encontravam na fila da frente (os maiores) rebolaram-se a rir, criando sem querer o que parecia ser uma nova pista de gelo. “Contra Deus, não é? Já estive dentro desse senhor mais vezes do que as que estive erecto. E olhe que eu não sou nenhum frouxo como os chineses!”.
A manifestação continuou durante horas graças a uma frota de pénis-médicos bem guarnecida de Viagra. Ainda assim, não se sabe se devido à muita exitação se a outros motivos, muitos pénis desfaleceram com dores e tiveram de ser levados de emergência para o hospital, onde um poster gigantesco de Napoleão Bonaparte nu a fazer amor com Vanessa Fernandes lhes foi mostrado até ficarem mais “calmos”. Quando entrevistei os médicos e lhes inquiri sobre a possiblidade de estarem a levar as coisas demasiado a sério dopando em demasia os protestantes, estes responderam-me que não, que tudo aquilo era culpa “do pau de cabinda de terceira que algum trazem para aqui. Devem pensar que isto é um concerto dos Led Zeppelin com certeza! Mas olhem á volta. Vêm alguma senhora com peixe na vagina? Eu sei a resposta. Claro que não vêm. Em primeiro porque não possuem olhos. Em segundo porque isto não é o raio de um concerto dos Led Zeppelin!!!”.
O protesto continou enquanto eu vinha embora. Sinceramente foi um protesto que me enojou de sobremaneira cobrir, mas pelo lado positivo: para a semana prostestam as vaginas, e eu aqui estarei. *Enorme sorriso depravado por parte de Tiago Lacerda*
26.3.11 | 0 comentários

Estudioso da Bíblia envolvido em falcatrua (ele há cada surpresa nesta vida!)

O passado dia 21 foi triste. A longa espera redondeou numa profunda desilusão. Tudo indicava que aquele saco de calhaus proporcionaria horas de gozo a ver Luís Filipe Vieira aos urros enquanto a orelha era cozida a sangue frio. Acompanhada de um feijão, tudo bem regado com azeite, devia ficar que era uma maravilha. Mas não, falhou-se o tiro. Mudando para um tema que não incite tanto à violência: o catolicismo.

Não muito longe da A41, apenas a uns 167 anos de distância, William Miller meneava a cabeça enquanto milhares de pessoas apontavam para ele e riam-se a bandeiras despregadas. E isto fazia as pessoas rirem-se ainda mais: “Porque é que nós pregamos as bandeiras quando as podemos hastear? Ah ah ah é que somos estúpidos! Mas não tão estúpidos como este senhor que parece o Nelson Muntz com 60 anos. Ah ah!”. Com esta Miller retirou-se para um canto a chorar, provando que as parecenças com Nelson se ficavam pelo aspecto físico. Um bully que se preze não chora, faz os outros chorar… por terem as cuecas a apertar-lhe a genitália. Mas porque razão chorava Bill? Tudo remontava a 1782, o dia do seu nascimento.

Filho de um veterano de guerra e de uma filha de um reverendo, era certo e sabido que Bill queria ser actor pornográfico. Mas o fetiche por pessoas com peso a mais ainda não tinha chegado a Falowood. Nada mais restou a William do que seguir uma carreira militar bem-sucedida, posteriormente subaproveitada para se dedicar ao estudo da Bíblia. Subaproveitada porque podia ter-se virado para o estudo do livro infantil Anita está atrasada por ter ido a uma rave em Santarém onde conheceu um homem de negócios só com uma perna. Ainda hoje estou para perceber o que Anita fumou para ver esqueletos de dinossauros a fazerem amor ao som de Tiësto. Após vários anos de estudo do livro sagrado, Will chegou à conclusão que devia ter parado a meio para ir à casa-de-banho. Além disso, previu o regresso de Cristo à Terra para algures entre 21 de Março de 1843 e 21 de Março de 1844. Mas a verdade é que se chegou 21 de Março de 1843 e nada. Os dias iam passando e nem sinal do Salvador. Cristo lá ia aparecendo numa tosta ou numa batata frita, mas o Salvador foi comprar tabaco e não mais voltou. Quem é o Salvador, estão a perguntar-se? E que isso interessa? A notícia é sobre o William Miller e o regresso de Jesus Cristo à Terra. E nem se fala mais no Salvador, acabou! Muito bem como acabaram essas bocas ridículas de que ele era uma “companhia íntima” aos fins-de-semana do outro co-autor deste blog. Chega! Já puseram Tiago Lacerda a chorar, vamos lá parar de falar do Salvador, dos seus enormes bíceps e do seu sotaque italiano. Parem lá com isso! Não vêm que Tiago está claramente a sofrer neste momento? Precisa claramente de conforto. Se ainda cá estivesse o Salvador…!

Voltando ao tema central da notícia. O dia 21 de Março de 1844 chegou finalmente. O mundo acordou com expectativa. “Será que é hoje que nos arranjam condições sanitárias decentes?”. Cedo se percebeu que, utilizando uma expressão inglesa, “no one gives a shit”, se bem que a mesma continuava a arrastar-se pela cidade, qual sem-abrigo bêbado. E nada pior que o hálito de um sem-abrigo bêbado que se anda a arrastar por cocó. Já Miller acordou confiante. “É hoje! Hoje Ele vai descer à Terra, beijar-me na testa, fazer-me crepes de chocolate e cantar o Kumbaya com a minha família!”. Era sem dúvida uma criança de 62 anos extremamente feliz, como se fosse dia de Natal e o papel das prendas fosse feita de açúcar caramelizado. As horas foram passando, a população juntou-se à porta de Bill à espera, mas nada aconteceu. Excepto uma anormal vaga de assaltos às casas vazias das pessoas que esperavam em frente do lar de Bill, mas isso não interessa para o caso. Quando a meia-noite chegou, foi a debandada geral. “Nem acredito que perdi o Espírito Indomável para isto!”, dizia uma dona-de-casa. “E eu, que não sei com quem é que a Alexandra Lencastre fez amor na novela de hoje, que vou fazer amanhã para entreter a clientela?”, manifestava-se indignada uma cabeleireira.

Claramente, eram muitas as vidas prejudicadas por este falhanço de William Miller. Mas ninguém estava em piores lençóis do que Mr. Burns. O velho magnata tinha apostado muita da sua fortuna em como Cristo desceria mesmo à Terra dia 21, trazendo consigo o elixir da juventude e um Toblerone. Felizmente os Estados Unidos têm a pena de morte, sempre podem dar ao embusteiro do Bill aquilo que ele merece: condições sanitárias prisionais para depois se borrar todo quando o electrocutarem. Ou então pode sempre ficar preso num elevador com o Salvador.
26.3.11 | 0 comentários

Cuidem-se pássaros, pois chegou o vosso pior inimigo

Written By Sérgio Pereira on sábado, 19 de março de 2011 | 19.3.11


Até agora voavam descansadinhos lá bem alto, pois os terrestres não tinham força para atirar uma pedra que vos deixasse inconscientes. Preparem-se agora: dois paus em V e uma nova invenção vai dar-vos cabo do canário… desculpem, canastro. Mas se apanhar algum canário também não há problema, tudo o que vier à rede é ave.

Era o pior dia da vida de Stephen Perry, e nunca mais parecia acabar. Tudo porque o seu filho Joe não parava de berrar “Don’t wanna close my eyes, don’t wanna fall asleep because i would miss you baby and i don’t wanna miss a thing”. Só faltava esta a Stephen: um pirralho que não queria ir dormir para não perder as eliminatórias dos Ídolos. E isto nem seria muito mau, se ele de manhã não tivesse pedido ao pai para tocar numa banda cujo vocalista parece uma mulher e é júri dos Ídolos. É de deixar qualquer homem de negócios e inventor de coisas fora do sério. Tanto que só lhe apetecia inventar uma máquina do tempo para poder recuar até aquela noite em que não cedeu à tentação do prazer carnal com Cláudio Ramos. Devia ter previsto o rebento que resultaria dali.

Após Joe desmaiar de cansaço devido às cinco horas seguidas de Ídolos e duas de Jennifer Lopez a mostrar o quão grande e perfeito é o seu rabo, Stephen deitou mãos ao trabalho. “Ai aquele cuzinho meu Deus! AAAAAAAAAAHHHHHH!”. E assim ficou pronto para dar azo à imaginação. A partir daqui, e como a história é muito chata, pode-se resumir a semana de Stephen em: combinou borracha com látex (parou aqui uns minutos para imaginar como ficaria o rabo de J-Lo em calças de látex), inventou o elástico, patenteou-o na última quinta-feira, 17 de Março de 1845, deram-lhe uma pipa de massa e voltou para casa a tempo de ver um grande plano do traseiro de J-Lo. Preparava-se para mais (masturb) acção quando o filho começou de novo a cantar “Don’t wanna close my eyes…”. As lágrimas vieram ao rosto de Stephen, enquanto que no seu interior imaginava uma vida sem Joe e casado com J-Lo. E tudo estava perfeito, até que o seu irmão Steve Perry irrompe pelo quarto a gritar “Don’t stop believing, hold on to the feeling!”. Nisto, Joe entra no quarto do pai e dão-se todos conta que Stephen tem a mão direita agarrando vigorosamente a genitália. E nunca mais a família Perry foi a mesma. Ainda bem que Cláudio Ramos se foi embora logo após o nascimento de Joe para apresentar o “Olhó Vídeo”, senão imaginem a tragédia.

P.S.: Posso assegurar que durante a produção desta notícia nenhuma ave viu a sua integridade física ameaçada, excepto duas rolas e três borrachos que já estão ali a fazer companhia a um arroz de cabidela. E por borrachos quero dizer “gajas mesmo boas” que convidei para um serão engraçado. É, contudo, importante esclarecer que nenhuma das gajas é Steven Tyler. Já o Cláudio Ramos encontra-se são e salvo, aquilo é uma ave difícil de apanhar, não pára quieto com as asas.
19.3.11 | 0 comentários

Depois de largos anos de batalhas (sobretudo de bebida) a Escócia torna-se num estado.

Written By Tiago Lacerda on sexta-feira, 18 de março de 2011 | 18.3.11

Com o sol a nascer sobre os seus campos verdejantes (agora sujos de sangue, tripas e bilhetes para ir ver “Homem Aranha - O Musical”), nasce também um novo amanhã para a Escócia. Mas nenhum escocês se manifesta. Nenhum escocês canta de alegria ou saúda o sol como o velho amigo que é. Não, estão todos de ressaca. O cheiro a vómito e a mixórdias mais esquisitas que o Sumol de laranja e chocolate, impregna o ar de forma sufocante, deixando qualquer um agoniado. Felizmente que temos a maravilhosa visão do nascer do sol sobre milhares de escoceses peludos a usarem kilts. Caso contrário, não sei como é que este vosso repórter suportaria este horror, não fosse a oportunidade de quando em vez pontapear nos tomates um destes bandidos para assim aliviar a pressão.

Com o avançar do dia e já com o Sol no seu Zénite, os escoceses começam a acordar aos poucos. Estão como sempre estão as pessoas depois de uma revolução: zonzos mas alegres, confusos mas satisfeitos, livres mas fartos de ouvir Zeca Afonso. É só quando uma enorme carroça (apedrejada pelo caminho devido à greve dos carroceiros) chega com quantidades industriais de cerveja, que o outrora campo de batalha ganha vida. Assim que os escoceses se levantam e pegam nos seus pesados machados, eu, Tiago Lacerda, tomo a corajosa decisão de parar de insinuar nesta notícia que os escoceses são um povo bêbado e rude. Por nenhuma razão em especial, claro, embora deva confessar que o machado atirado por Sir Mckualgaunhll, que me passou rente a cabeça, foi bastante mais persuasivo do que eu estava à espera.

À medida que o campo ganha vida, há um nome que o corre como o vento corre pela erva alta (leia-se à bruta) - William Wallace. O herói caído em Falkirk (juro que não inventei esta!), é considerado o grande obreiro de tudo o que recentemente aconteceu na Escócia. Para os meus leitores portugueses terem uma noção, William Wallace é visto na Escócia da mesma forma que Salazar foi visto em Portugal durante muito tempo (nomeadamente pelo Benfica). A única coisa que não possui é o fascismo, mas para isso é que o Mel Gibson cá anda. Tal devoção a Wallace deixa, como se sabe, Robert the Bruce, o verdadeiro rei, chateado, mas os escoceses só se poderiam interessar menos por isso se ele se fosse casar com Kate Middleton.

À medida que a noite chega e que grandes fogueiras (onde infelizmente ninguém se lembrou de enfiar o Mel Gibson) são acessas os gritos de “FREEEEEDDOOOOOOOM” e “VAAAIIIISSSS SEEEER PROCEEESSAAAADOOOOO” ou ainda “PORQUÊEEEE?” a que se sucedia a resposta “ POOOOORQUEEE ISSSOOOO É MAAAAARCAAAAA REEEEGIIIIISTAAAADAAAA! ESPERAAAAA UMAAAAA NOTIFICAÇÃO DO TRIBUUUUUNAAAAAL EM QUIIIIINZE DIIIIIIAAAAAAAAASSS!” foram repetidamente ouvidos.

Parece que os escoceses finalmente perceberam que estão livres, que bom. Agora com licença, mas tenho de ir desinfectar-me todo com Quitoso. Não confio nas condições de higiene da idade média.

18.3.11 | 0 comentários

Actualização

Written By Sérgio Pereira on sábado, 12 de março de 2011 | 12.3.11

Segundo Sábado do mês significa o quê? Pois é, significa nova jornada da liga de futebol, e hoje vem aí um deprimente Rio Ave - Sporting. Quem vai ganhar? Os que há mesma hora estiverem a fazer outra coisa qualquer. 

Mas aqui no Jazigo Sábado significa novas notícias (as duas primeiras logo abaixo) e, como é o segundo do mês, novas crónicas. José de Neendertal e Machete Guerra voltam a atacar, mas desta vez não vêm acompanhados de Pe. Eucaristides Borga II (recentemente preso) e Rodolfo Kenobi (recentemente falecido). Março é o mês da estreia de dois novos anacronistas. A peixeira drogada Maria Joana Chuveiro e o francês homossexual Giulio Pierre Lecubon (ainda bem que neste blog ninguém cai em preconceitos idiotas) iniciaram as suas andanças com verdadeiras pérolas imperdíveis de ler. Então o que é que ainda está aqui a fazer. Vá lá ler, vá. Até para a semana.

A equipa do Jazigo, ou Xavi + Iniesta para os amigos
12.3.11 | 0 comentários

Das cinzas às cinzas, do pó ao pó, a memória permanece

Chegou ao fim uma das aventuras mais emocionantes e com o menor orçamento de sempre. Começou dentro de um anexo em Amsterdão, acabou numa estância turística no noroeste alemão. A protagonista dessa história: uma jovem alemã judia com muitos sonhos e pouco Quitoso na pochette, caso contrário não tinha apanhado piolhos para morrer de tifo. Era enfiada numa câmara de gás como os outros. Mas julgava-se especial, a menina.
Voltando à imparcialidade jornalística (peço desculpa por este ataque, fui apanhado pela doença d’ A Bola), Anne Frank deixou-nos… um diário pessoal para todos lermos, quais penetras. Nele podemos encontrar várias entradas, mas não tantas como Anne gostaria – tal como se pode constatar pela paixoneta que a miúda desenvolveu dentro do sótão. Este futuro bestseller, ideal para atear fogueiras e assar kosher sobre ele, é um brinde à Humanidade, pois podemos finalmente saber o que vai na cabeça das adolescentes. A primeira menstruação, o primeiro beijo, o pulso forte de um nazi… não necessariamente por esta ordem. E para os caros leitores perceberem do que se fala, nada melhor do que ler a primeira e última passagem desse diário, em exclusivo n’ O Jazigo das Notícias.
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Segunda, 6 de Julho de 1942
Querida Kitty,
Sinto-me um pouco confusa. Talvez seja por o meu pai andar tão nervoso que fumou a droga toda da Holanda dentro deste espaço fechado. Neste preciso momento estou com algumas dificuldades de escrever para ti sem me distrair com o dinossauro vestido à Elvis Presley mesmo ao meu lado. Enfim, espero que esta situação não dure muito tempo, ou ainda perco o último filme do Charlie Chaplin. O senhorio deste anexo diz-me que O Grande Ditador é o melhor filme de ficção científica alguma vez feito, mas que o Chaplin esteve melhor n’ O Triunfo da Vontade. Sempre defendi que se ele saísse do registo cómico para ser mais dramático a carreira dele só ganhava. Preocupa-me também o pouco espaço que tenho para brincar. Isto mesmo bem era termo-nos escondido no campo. E a Holanda tem flores tão altas e bonitas! O problema era se o meu pai as fumava também.
Segunda, 12 de Março de 1945
Querido diário,
AAAAAAAAAAH UUUUUUUUUUUUH IEEEEEEEEEEH BRRRRRRRRRRRUHHHHHHH GAGAGAGAGAG tenho o tifo KAKAKAKAKAKAKA BBBBBBBBRRRRRRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIII isto está um pouco mau, a minha mana já patinou por causa desta brincadeira UUUUUUUUUUUU AH AH AH só me apetece coçar FFFFFFFÓÓÓÓÓÓNIXXXXX malditos piolhos e o seu cocó GRRRRRRRAH fui.

Relatos impressionantes e alucinados, como puderam ler. Agora é esperar pelo livro para saber o que acontece entre estes dois registos. Aviso: a leitura não é apropriada para nazis, caso contrário os mesmos ficarão irritados por não terem tido a oportunidade de apresentar o bonzão do Zyklon B a Anne Frank. É perceptível que o que a miúda precisava era de algo que possuísse até às entranhas o seu corpo ardente.
12.3.11 | 0 comentários

As noticias que não pudemos publicar

Todas as semanas nos chegam à redacção do Jazigo milhares e milhares (depende das semanas, que isto a semanas onde não se passa nada!) de histórias que, por uma lógica de espaço, não podemos incorporar no blog. Hoje decidi publicar algumas dessas histórias que nunca chegaram a ver a luz do dia. Aproveitem, e se acharem que este tipo de histórias é mais importante que as que costumamos publicar, ficai sabendo que nos não somos como os blogs normais e por isso nos estamos a lixar para a vossa opinião. In your Face! * Não agora a sério, não estamos mesmo nada interessados, por isso parem de mandar e-mails. Já temos a caixa cheia deles. Tudo bem, não se vêm, mas nós sabemos que estão lá.

Homem apaixona-se e suicida-se (mas não necessariamente por esta ordem)
Um homem de 27 anos suicidou-se ontem de manhã depois de ver que o seu café não era um Caramelo Maciato, mas sim um Nespresso pré-Campanhas Clooney. O homem, de seu nome Virgílio Amadeu, terá então seguido para debaixo da terra onde desenvolveu uma enorme paixão platónica pela pequena minhoca Wendy. Escusado será dizer que esta história acaba com os enamorados a comerem-se. Bem, pelo menos com um deles.

 Zeus considerado arguido em caso de abuso sexual
O Pai dos deuses, Zeus, foi ontem formalmente acusado do rapto e do abuso sexual da bela Europa. O tribunal considerou como provados os factos de que “Zeus se transformou num touro, tendo pleno conhecimento da atracção sexual que a jovem tinha por belos bovinos brancos, usando o arguido depois os seus encantos enquanto membro de uma ganadaria para seduzir e mais tarde raptar a jovem, com a qual depois manteve, tendo perfeita consiência de que ela além de mortal não pesava mais de 50 quilos, relações sexuais bestiais, no sentido em que ele era um touro e no sentido em que é, segundo fontes a que o tribunal teve acesso, muito bom na cama”. Os pais de Europa, Augusto Merkel e Francisco Sarkozy, mostraram-se contentes com a decisão do tribunal, mas mantêm-se “serenos, enquanto aguardamos que Zeus seja condenado ou à morte, ou então a ser retratado de forma infantil pela Disney”. À saída do tribunal, Zeus recusou-se a falar com os jornalistas, mostrando-se no entanto disponível para os desintegrar com um trovão nas fuças.

Chatotorix lança novo album e revela nova faceta
O conhecido bardo, Chatotorix, lançou na passada semana o seu novo álbum de duetos denominado “Faz amor comigo, faz amor comigo, me tira dessa solidão”. O álbum, que conta com participações de grandes nomes como Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança, e com gente que sabe mesmo cantar como são os casos de Tony Carreira, José Cid e Simone de Oliveira, ganhou o pelicular nome depois de Chatotorix “analisar a minha vida e ver que estava sozinho, e que precisava que fizessem amor comigo”. O single que dá ao público a conhecer este seu novo trabalho já está disponível e chama-se “O Asterix que vá pó Caralho! Deixem cantar o bardo, e já agora, jogar o Mantorras!”.

Super-Homem descontente com os cortes no subsídio da alimentação entra em greve
O homem de ferro, Super-Homem, anunciou ontem para espanto geral que não ajudará ninguém “enquanto estiver na minha hora de almoço”. O homem que não é um passáro, não é um avião mas que aparentemente é um forreta, justifica a sua atitude dizendo que “estou apenas a defender os meus direitos. É que isto é muito lindo ser-se o homem de ferro, mas e o pão?  Quem é que põe o pão na mesa? “ A Associação de Apoio aos Super-Heróis Pobrezinhos (AASHP) já veio anunciar a sua disponiblidade para ajudar o Super, oferecendo-se para pagar os ditos subsídios de alimentação. Cenário que, no entanto, o Super-Homem rejeita por completo. “Não estou a fazer isto pelo dinheiro. Estou a fazer isto para lutar pelos meus direitos e para lembrar ao mundo que um britânico que nem nos Tudors era protagonista, não pode fazer de mim num filme!”.

*Na verdade gostamos de saber as vossas opiniões.
12.3.11 | 0 comentários

Americanos dão espetáculo em plena Segunda Guerra Semi-Mundial

Written By Tiago Lacerda on sábado, 5 de março de 2011 | 5.3.11

Há três coisas pelas quais os americanos são conhecidos: guerra (muitas vezes louca), obesidade e Glenn Beck, que junta num só o melhor dos dois mundos anteriores. Não é obeso, é verdade, mas é bem gordinho. Não faz a guerra, é verdade, mas é louco o suficiente para a inventar. Sendo estas três características algumas pelas quais os filhos do Tio Sam (filhos do tio é sem dúvida um grau de parentesco que deixaria Fritzl orgulhoso) são mais conhecidos, seria de esperar que alguma anulasse a outra. Seria de esperar que Glenn Beck impedisse as tropas de saírem dos quartéis (devido ao riso que lhe proporciona) ou que, por exemplo, os americanos fossem péssimos na força aérea devido ao facto de os seus aviões não conseguirem descolar com o peso dos tripulantes. Não é assim. E o primeiro ataque dos aviões dos EUA nesta guerra, a que as pessoas insistem em denominar mundial apesar de Portugal, Espanha e Algarve não estarem presentes, veio demonstrá-lo bem.
Os aviões americanos entraram em combate ao som de “Born in the USA” (de um senhor que ainda nem nasceu mas já diz aos outros onde eles nasceram) enquanto faziam maravilhosas piruetas aéreas e bombardeavam o seu alvo que eu desconheço qual seja pois tive demasiada preguiça de ir ver à Wikipédia.
O resultado? Destruição em massa, milhares de mortos e longas interjeições de “Aaahhhhh! Que bonito!”. “Estes gajos sabem dar espectáculo, não é como os Óscares” dizia para quem o quisesse ouvir um soldado alemão cujo preclitante braço abanava ao vento preso apenas por um fio de carne que, para citar Ricardo Araújo Pereira, “não era mais que isto”. Admirado com a capacidade de alguém que acabara de perder a possibilidade de se masturbar com a melhor mão possível (todos os estudos apontam para a esquerda), tinha de, ainda assim, elogiar o trabalho do inimigo dirigi-me ao soldado alemão com o intuito de o entrevistar. A minha chegada, no entanto, causou um enorme alvoroço ao moço que, e só porque quero acabar esta frase a rimar, desatou a correr para cair dentro de um poço.
Enquanto tudo isto se passava, os aviões americanos continuavam a fazer chover morte sobre o terreno. Crateras enormes, por decerto maiores que a do cometa que matou os dinossau- não-esperem, muito maiores que isso. Estas crateras eram tão grandes como os resíduos de acne deixados na cara de um adolescente, e nem o Clerasil (nesta metáfora: a clemência, humanidade, misericórdia) de alguns pilotos americanos conseguia fazer nada para travar o seu aparecimento.
Só passados longos e tortuosos minutos (dois) é que os americanos dispersaram para combinarem o seu próximo passo. Havia dúvidas quanto à capacidade dos americanos de fazerem um segundo round tão conseguido como o primeiro, temia-se (pela parte dos Aliados, bem ententdido) que este fosse um one time hit por parte dos yankees. Mas a volta do esquadrão aéreo ao som de “Working on a Dream – See All Nazis Dead” provou a todos que estavam enganados.
Em resumo: os americanos sabem dar espectáculo, eu gosto de fazer pelo menos uma referência a incesto em cada texto, e os alemães ficaram na mó de baixo. Ganhámos todos.
5.3.11 | 0 comentários

Nova invenção do futebol já é considerada o pior pesadelo de Óscar Cardozo


“Um jogador do Benfica cai na área sem ninguém lhe tocar… e o árbitro assinala penalty!”. A partir de agora esta será uma frase recorrente na boca de comentadores de futebol por todo o mundo, excepto em Portugal onde os comentadores vêm sempre contacto físico faltoso sobre jogadores encarnados. Agora que já perdi todos os leitores do clube da Luz, posso finalmente escrever esta notícia com linguagem formal e decente. Não, agora é que posso.

O desespero começava a tomar conta do pior jogador do mundo. Depois de várias ocasiões flagrantes falhadas escandalosamente em cima da baliza, Carlos Saleiro Sénior Sénior Sénior já não sabia o que mais fazer para conseguir meter uma batata que fosse no fundo das redes. Até que um dia Saleiro Sénior x3 foi ver um jogo de râguebi do seu amigo Vasco Uva Ancião Ancião Ancião. Boquiaberto ficou quando, num determinado ponto da partida, os jogadores deixaram de andar em placagens e entradas violentas para apenas um dos atletas bater, sem oposição adversária, a bola oval por entre dois postes. “Que foi isto?”, perguntou Saleiro Sénior a Uva Ancião. “Isto é um penalty. Quando alguém faz uma falta perto dos seus postes, a equipa adversária pode rematar sem oposição.”. “E o que é uma falta no râguebi?”, perguntou intrigado Saleiro. “É quando alguém pega nos testículos do adversário, torce-os, rega-os com diluente, pega-lhes fogo e assa umas entremeadas nas brasas resultantes.”, esclareceu Uva.

Iluminado, Saleiro Sénior percebeu finalmente o que Uva Ancião devia fazer para que a esposa deste, Carolina Patrocínio Provecta Provecta Provecta, não se engasgasse com caroços da fruta. Só precisava de inventar uma máquina descaroçadora. Uva ficou algum tempo sem dizer palavra, num acto que podia indicar que estava realmente a pensar em inventar uma máquina descaroçadora. Mas os três traumatismos cranianos que tinha sofrido durante o jogo de râguebi que decorria impediam qualquer tipo de reflexão profunda. Vinte minutos, sete costelas partidas e dois sobrolhos abertos depois, Uva perguntou a Saleiro: “Ouve lá, então porque é que vocês lá nos futebóis não aplicam uma regra semelhante à nossa?”. Saleiro ficou algum tempo calado, como se estivesse a pensar. Mas o ser jogador de futebol tornava essa acção numa improbabilidade estatística maior do que a de Maya passar a ser a mulher mais sexy do mundo depois de um implante mamário. Cinco minutos, catorze hematomas e seis dentes em falta depois, Uva chamou a atenção a Saleiro: “Olha que se aplicassem essa regra, tu tinhas mais hipóteses de marcar golos!”. E bastou esta frase para convencer Saleiro, que no dia seguinte apresentou a medida à federação.

Dois anos e sete treinadores do Sporting depois, a federação parou de cogitar sobre esta regra de futebol apresentada por Saleiro Sénior, bem como sobre se a mesma estaria de acordo com os estatutos, e aprovou-a mesmo. Aplicada que estava nos manuais do desporto-rei – ou, como Luís Freitas Lobo lhes chamava em criança, livros para fazer ó-ó -, os árbitros puderam finalmente assinalar faltas dentro da grande área que possibilitassem o remate sem oposição da marca de 11 metros. Saleiro Sénior, logo no primeiro jogo após a aprovação da regra (um Sporting-Benfica em Alvalade), sofreu carga faltosa evidente de Fábio Coentrão Caduco Caduco Caduco, mas o árbitro não assinalou… de imediato. Após todos os espectadores e também Sá Pinto (não, não era nenhuma bisavô, era mesmo o Sá Pinto que ainda hoje é vivo, com 248 anos de idade) ameaçarem a integridade física do juiz da partida, Carlos Xistra Mono Mono Mono lá assinalou penalty. Saleiro Sénior pediu para ser ele a marcar, para pôr cobro ao jejum de 130 anos sem golos de que a família Saleiro padecia. Só com o guarda-redes Roberto Decrépito Decrépito Decrépito pela frente, Saleiro fez a bola bater com estrondo na estátua do Cristo-Rei… do Rio de Janeiro. Ele há azares!
5.3.11 | 0 comentários

O outro projecto destes dois dementes

O Jazigo das Notícias

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