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Miguel Ângelo faz parceria com “amigo” que é quiroprata e põe muita gente a olhar para o tecto

Written By Sérgio Pereira on sábado, 4 de dezembro de 2010 | 4.12.10

Que beleza descomunal! A perfeição geométrica das formas! O requinte do toque clássico por toda a obra! A estética de um trabalho que parece superiormente acabado mas que tem algumas pontas soltas para o observador dar largas à imaginação! Bom, é tempo de escrever uma notícia, chega de ver o desfile da Victoria’s Secret.
Esgotado, feliz e com pressa de ir à casa-de-banho. Foi desta forma que Miguel Ângelo desceu do andaime colocado no Palácio Apostólico, a residência oficial do Papão... Papa, queria dizer Papa. Peço desculpa pelo engano, não estava a querer insinuar de forma alguma que os padres gostam de papar ou ser papados por menores de idade. Longe disso, a minha cabeça não entra nessas ideias mesquinhas. Por falar em cabeças a entrar em sítios, voltemos ao Papão... peço desculpa novamente, voltemos ao início.
Esgotado, feliz e com os collants urinados. Foi desta que Miguel Ângelo (que com isto tudo nem tempo teve de chegar à casa-de-banho a tempo) desceu do andaime colocado no Palácio Apostólico, mais concretamente na Capela Sistina. Foi aí que o artista italiano usou dos seus dotes renascentistas para pintar o tecto da capela. A obra, que durou quatro anos (1408-1412), tem sido alvo de contestação. “Tanto tempo? O Miguel utilizou trabalhadores portugueses ou quê?”, disse ao Jazigo uma velha coscuvilheira como tantas outras. Mas ela estava enganada. Miguel Ângelo não utilizou a ajuda de ninguém. Os 1,100 m2 do tecto foram pintados exclusivamente por ele. “Então porquê tanta demora?”, perguntou-me a anciã bisbilhoteira, e a resposta é simples mas complicada. Paradoxo? Sim, foi o que Ângelo fez naquele tecto. Tendo em conta que se tratava de um local como o Vaticano, onde conseguimos encontrar mais cristãos do que encontramos agentes da polícia nas favelas do Rio de Janeiro, foi um pequeno lapso por parte do pintor e escultor italiano ter começado por pintar dezenas de arco-íris e centenas de homens seminus a comerem manga dos corpos uns dos outros. Quando em 1409, um ano após ter iniciado a obra, Miguel chegou ao pé do Papa e lhe disse todo contente “Já está!”, a admiração foi total. “Já está? Então e o <>? Então e o meu beijinho?”, perguntou o Papa Júlio II. Mais tarde, quando viram o resultado, os membros do clero do Vaticano disseram ao pintor “Huuummm, falta-lhe qualquer coisa, tipo figuras religiosas. Vê lá se tratas disso depressa.”. Zangado por tal tratamento (afinal de contas o pedido dos membros do clero não incluiu um “se faz favor” ou um acto de sexo oral que são sempre bem vindos para o artista en questão), Ângelo acabou por demorar três anos a concluir a pintura.
No último dia 2 de Dezembro foi finalmente possível mostrar ao público o trabalho de Miguel Ângelo. Muitas pessoas estavam embasbacadas, principalmente porque o pintor decidiu tirar os collants urinados que já se lhe estavam a colar à pele. Quanto ao tecto da capela, a opinião foi unânime: “está giro, mas ficava melhor se contasse o final”.
Entrevistado pelo Jazigo com uma distância de segurança pelo meio, um Miguel Ângelo sem qualquer roupa nos membros inferiores declarou: “Pois, parece que daqui a uns anos tenho de cá voltar para pintar mais qualquer coisita. Diz que a populaça quer saber como acaba a história da Bíblia, por isso lá vou eu ter de subir novamente ao andaime e pintar o dia do Julgamento Final, se bem que não sei muito bem ainda como o fazer. Quer dizer, como pintar o final de um julgamento em que a sentença é prisão efectiva e depois os condenados andam aí a passear-se livremente pelas televisões? Lá está, é complicado.”. Enquanto Miguel Ângelo volta e não às pinturas, os seus planos seguem caminhos bem diferentes do que aqueles aos que já nos habituou: “Bem, agora as minhas intenções são entrar numa série juvenil onde faça de tartaruga que saiba artes marciais, bem como gravar uns quantos álbuns medíocres com uma banda chamada Golfinhos e depois acabarmos para os media nos darem uma atenção exacerbada”.
Após a entrevista, Miguel Ângelo e o Papa desapareceram rapidamente juntos para dentro de uma sala fechada à chave. Poucos minutos depois, foi a vez do Coro de Santo Amaro de Oeiras entrar na mesma sala. Lá dentro ouviram-se gritos, que pensa-se dizerem respeito à musica Gloria in Excelsis Deo. Ou isso ou o I Got You Babe de Sonny & Cher. A melodia é parecida.

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