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Grande conquista para a modalidade do salto em altura! Vamos fingir que alguém quer saber de salto em altura por vá lá... 5 minutos.

Written By Tiago Lacerda on sábado, 24 de julho de 2010 | 24.7.10


1963 - “I Wanna Flyyyyyyy Awaaayyy!!” Foi ao som da música de Lenny Kravitz que Valery Brumel bateu o record mundial de salto á vara, com um registo impressionante de 2,28 metros. Muitos consideravam o feito impossível, uma vez que Lenny Kravitz ainda nem tinha nascido em 1963, mas o facto é que aconteceu. Brumel que competia por esse Kraken da vida politica e internacional dos países que é a URSS, bateu o anterior record deixando de arrastos o seu antecessor - ele próprio.

Seis anos depois já poucos se lembram do antigo Valery Brumel. O outrora magnifico atleta voltou à competição depois de anos de paragem e precisou de apenas 25 vezes para ultrapassar a estonteante marca de um metro e meio. A desilusão dos fans do salto em altura era bem visível, até porque são só 5. Quando este vosso Artur Albarran das gazetas digitais falou com Brumel no flash-interview, tentou perceber melhor o estado de espírito do atleta-que-tenho-a-certeza-deve-ser-comunista:

Jazigo: Hoje tiveste muitas dificuldades e quase não passavas a marca de 1.50m, marca já antes conquistada por...toda a gente, incluindo a minha vizinha de 95 anos. Como te sentes, campeão?
Valery Brumel: Sinto-me mal, já fui o melhor e agora...
JN: Agora acabaram-se os esteróides, não foi meu menino? Pensas que nos enganas ou quê!?
VB: Não é nada disso, eu estive fora da competição 6 anos por...
JN: Por teres ficado sem um dealer. Nós sabemos como isso funciona. Mas, mesmo sem “ajudas”, devias ser capaz de saltar 1,50 à primeira ou se fosses mesmo nabo à quarta. Como te justificas para com os 7 fans deste desporto (entre eles a tua mãe) que te vêm por todo o mundo?
VB: Eu tive um acidente que me partiu os tornozelos e não consi....
JN: Espera que ele agora teve um acidente! Ai que peninha que eu tenho de ti! Não nos mintas pá! Tu deixaste foi os três anões que te costumavam ajudar a saltar em casa.

Depois desta imparcial entrevista que acabou devido ao facto de Valery Brumel sair a correr a chorar em direcção ao balneário, deixei-me ficar pelo recinto. O meu faro jornalístico dizia-me que ainda havia algo por descobrir. Também me dizia que a 200 metros se estava a vender deliciosas maçãs caramelizadas, por isso deixei-me ficar.
Acabou por não haver mais nada de espectacular a acontecer. Uns quantos recordes mundiais foram batidos, umas quantas pessoas ficaram para sempre na história do desporto mundial, nada que interesse ao público em geral. Assim sendo fui-me embora, moderadamente desiludido com as noticias que consegui mas espectacularmente contente com as maçãs caramelizadas que eram daqui (estou neste momento a mexer em ambas as orelhas que me ornamentam a cabeça).

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