Ao que tudo indica o povo estava descontente com o rumo que Dom Pedro I estava a dar ao país. Milhares já tinham protestado as suas reformas na educação, e os seus negócios envolvendo materiais bélicos submergíveis nunca foram explicados. Também permanece em mistério o porquê de o estado brasileiro, durante o reinado de Dom Pedro I, possuir milhares de facturas de compra de plumas e meias de rendas. Os soldados, ao perceberem que o mais certo era o povo revoltar-se, decidiram revoltar-se antes, só para poderem ser os heróis.
Dom Pedro II enfrenta agora um reinado difícil. Não tem maioria absoluta (o que num imperador dá jeito), encontra a economia do país num estado deplorável, e tem de perceber o que fazer com as duas caixas de roupa de mulher que o pai lhe deixou no armário do Imperador. O mais provável, segundo os analistas políticos que acabei agora mesmo de inventar, é que Dom Pedro II tente dialogar com as diferentes partes da sua corte e lhe peça dinheiro emprestado para poder comprar meretrizes suficientes que vistam as roupas do seu pai.
Já Dom Pedro I revelou em exclusivo ao Jazigo das Noticias que acha “que o Cavaco Silva devia-se rir mais. Ninguém gosta de um presidente macambúzio.” Quando esta beleza sobre-humana que vos escreve fez ver a Dom Pedro que um dos factores que faz com que ele neste momento esteja sem trono é precisamente o facto de ser muito alegre (ou utilizando a expressão inglesa - gay) este respondeu “Sim, é verdade. Estou sem trono, mas ao menos o meu cabelo não parece um capacete como o seu”. Depois destas declarações Dom Pedro I virou-me as costas (antes ele que eu) e entrou para um navio cheio de homens vestidos de cowboys, índios e marinheiros ao som de uma música intitulada “In the Navy”.
Este repórter lamenta que Dom Pedro não seja homenzinho o suficiente para ouvir umas verdades, mas nesta profissão temos de ser tão imparciais como Manuela Moura Guedes e dizer as coisas como elas são.
Numa pequena nota aparte deste tema, quero agradecer aos muitos meninos brasileiros que ao verem-me carregado com ouro, fizeram o favor de me o tirar. Eu até vos pedia de volta o ouro, e já agora aquele dinheiro que me fizeram ir levantar ao multibanco, mas sei que vocês precisam mais dele do que eu. E eu acho que é disto que a amizade é feita. Eu sacrifico-me por vocês dando-vos dinheiro e vocês fazem-me esse favor pequenino de não me matarem. Se isto não é amizade não sei o que será.
0 comentários:
Enviar um comentário