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O pudor, o embaraço, a vergonha de ver mais de metade de uma perna descoberta

Written By Sérgio Pereira on sábado, 10 de julho de 2010 | 10.7.10


Aaaaah! Eh eh! Iiiiih! Eh carapau! Ui! Ai jazus! Isto sim é material do bom! Hã… ai estão aí, caros leitores? Peço desculpa mas estava aqui entretido com o novo programa de José Carlos Malato. É mesmo magnífico, do melhor que se fez na TV portuguesa desde os Morangos com Açúcar! (leitores apresento-vos o sarcasmo; sarcasmo, os leitores. Espero que se entendam bem).

Hoje é um dia que deixa todos os homens do planeta a rejubilar de aprazimento. Tudo porque uma estilista inglesa de sua graça Mary Quant decidiu apresentar ao mundo algo chamado de minissaia (aaaahuuuuuh!!!). A minissaia (aaaahuuuuuh!!!) consiste numa pequena porção de trapos que serve para cobrir o baixo-ventre e um pedaço quase insignificante das pernas de uma senhora. Ou seja, mostra mais do que tapa. Esta obra-de-arte divina foi inventada por Quant e André Courréges, um estilista francês, quando ambos cederam ao calor da paixão e, entre mordidelas furiosas e gritos de “Rápido que tenho uma torta de maçã no forno”, Courréges rasgou sem querer a saia pelo joelho de Quant, que ficou reduzida a um bocado de tecido tão pequeno que só serviria mais para fazer um xaile a um caniche. Depois de fazerem amor três vezes, a última das quais já entre dentadas numa torta algo esturricada, os dois estilistas observaram atentamente aquele fragmento de pano sem dizer uma palavra. Passados cinco minutos disto, André disse: “Já estõ farrrrtô dê olhárrrr parrrrã isto! Querrres fazêrrrr amorrr outrrrra vez ou vou-me emborrrá?”. E fizeram amor outra vez, enquanto Mary metia uns biscoitos de chocolate no forno para comerem depois do acto. Só no dia seguinte, depois de ambos acordarem e fazerem amor pela 14ª vez em dois dias, é que Mary disse: “Ora bolas! Não tenho leite em casa para o pequeno-almoço, tenho de ir comprar. O que é que hei-de vestir?”, ao que André lhe respondeu “Veste aquela mini-jupe que criámos ontem.”. Mary não percebeu e perguntou “Mini-quê? Cerveja a esta hora? Estás maluco ou és francês?”, ao que André replicou no seu sotaque manhoso e nojento “Non, mon amour, la minissaia.” (aaaahuuuuuh!!!). E Mary assim fez, saindo à rua com a minissaia (aaaahuuuuuh!!!) e sendo mais olhada pelos homens do que nunca. Foi também nesse dia que se criaram os piropos.

Contudo, nem tudo é um mar de rosas para Mary e André. Tudo porque um inglês de seu nome John Bates diz ter sido ele a inventar a (aaaahuuuuuh!!!) … bolas! O meu lobo não se cala hoje. Vou mas é deixá-lo sair para ir satisfazer as necessidades primárias, como por exemplo comer as aves do vizinho. Onde é que eu ia? Ah sim. Tudo porque John Bates diz que já tinha inventado a minissaia antes do par romântico. Segundo Bates, a sua invenção aconteceu quando, certo dia em cachopo, entrou no quarto da mãe e, só por curiosidade, pôs-se a experimentar uns brincos, umas gargantilhas, pulseiras, batom, rímel e umas pomadas que não se sabe bem para que servem mas que as senhoras insistem em pôr na cara. Para complementar, o jovem Bates resolveu também vestir uma camisola de alças, uma saia pelo tornozelo e uns sapatos com salto de 3cm. Ao reparar que a saia tinha um fio ao pendurão, John começou a puxar por ele, e tanto puxou que no fim havia realmente qualquer coisa ao pendurão à mostra, e não era nenhum fio. Quando a sua progenitora chegou a casa e o viu naqueles preparos, a mulher decidiu inventar o célebre “vou só ali comprar tabaco”.

Ficamos à espera do desenlace deste conflito. Seja como for, quem fica irremediavelmente a ganhar são os homens, graças às vistas proporcionadas pela minissaia (aaaahuuuuuh!!!). Já voltou o animal, foi rápido!

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