Como o leitor mais erudito por de certo percebeu, no titulo parafraseei uma música desse ícone da música e das permanentes que é a Ágata. Essa senhora é um caso raro no mundo da música. Isto porque consegue fazer uma coisa com que muitos apenas sonham, estar no mundo da música sem na verdade perceber nada sobre o assunto. Também consegue embalar bebés apenas usando o matagal que tem, e que nós tão eufemísticamente chamamos de cabelo, mas isso são outros quinhentos. Vamos lá então falar da zanga entre a URSS e a China. (Eu sou como o Saramago e o Lobo Antunes, deixo que o leitor tenha trabalho e seja ele a imaginar as pontes dos meus textos).
Segundo o que o Jazigo conseguiu saber através de apurada investigação (cheguei a ir mesmo à Wikipédia) estes meninos chatearam-se por... questões ideológicas. Esta é que eu não estava a espera. Então um estado comunista chateia-se com outro estado comunista por questões ideológicas? Bizarro. Ainda por cima nenhuma das questões ideológicas levantadas é do género: “Olha isto para mim o comunismo é como a sodomia. Parece muito bom à distância mas depois um gajo experimenta e vai-se a ver aleija e é desagradável”. É que se fosse algo assim eu percebia (atenção, entendia pelo parte do comunismo é desagradável, não pela parte da sodomia que eu para rabichices já me basta as crónicas do João César das Neves) agora outro motivo qualquer é muito difícil de entender.
Claro que alguns puritanos da teoria politica (gente que com toda a certeza frequenta este blog) dirão “Ah mas isso das questões ideológicas tem muito que se lhe diga, é uma boa razão para dois estados se chatearem. Além disso tu nem especificastes o tipo de problema ideológico em questão”. Ponto número um, se é uma boa razão não sei, eu só estou a dar a noticia. Mas eu, se me perguntarem a opinião, não me chateava por ideologias. Por o meu estado ter feito amor com outro estado sim, agora ideologias... Ideologias leva-as o vento (ou serão as palavras e as saias de raparigas giras? Às vezes confundo-me). Ponto número dois, não especifiquei por que menti. A minha pesquisa não foi tão apurada como isso. (Contentes?)
Voltando ao que interessa. A sério, o cabelo da Ágata nos anos 80 era mesmo engraçado. Como é que ela ficou surpreendida quando soube que o gajo andava com outra? Se a minha namorada tivesse um cabelo daqueles, também eu andava com outra de preferência uma com familiares no ramo do tratamento capilar, vulgo cabeleireiras. O pior que há nesta reflexão sobre o pudim flan que existia na cabeça de Ágata, é que damos por nós a pensar “ Será que os púbicos também têm esta forma?”. Pergunta que me leva a afirmar que esta zanga de comadres entre a URSS e a China ainda está para durar. (Outra vez a por o leitor a trabalhar. Descobri vós a ponte. Não é divertido?)
Após o momento oficial da zanga, houve ainda uma tentativa de conciliação entre as duas partes. Mas frases como “A culpa não foi minha, eu sempre segui um marxismo-leninismo que sim senhor, eles é que têm a mania que nada está bem” e “Por mim, podem ficar chateados à vontade nem preciso do vosso apoio nem nada!” e ainda os clássicos “A URSS cheira mal” e “Isso és tu e o teu cu!”, “Quem diz é quem é! AH AH!” tornaram impossível a conversa entre as duas partes. Quer dizer, eles conversar conseguiam, naturalmente, não diziam era nada de jeito (e não estou só a falar dos momentos em que discorriam sobre o comunismo).
Bom resto de dia, eu sou o Tiago Lacerda, e esta foi a minha notícia.
Segundo o que o Jazigo conseguiu saber através de apurada investigação (cheguei a ir mesmo à Wikipédia) estes meninos chatearam-se por... questões ideológicas. Esta é que eu não estava a espera. Então um estado comunista chateia-se com outro estado comunista por questões ideológicas? Bizarro. Ainda por cima nenhuma das questões ideológicas levantadas é do género: “Olha isto para mim o comunismo é como a sodomia. Parece muito bom à distância mas depois um gajo experimenta e vai-se a ver aleija e é desagradável”. É que se fosse algo assim eu percebia (atenção, entendia pelo parte do comunismo é desagradável, não pela parte da sodomia que eu para rabichices já me basta as crónicas do João César das Neves) agora outro motivo qualquer é muito difícil de entender.
Claro que alguns puritanos da teoria politica (gente que com toda a certeza frequenta este blog) dirão “Ah mas isso das questões ideológicas tem muito que se lhe diga, é uma boa razão para dois estados se chatearem. Além disso tu nem especificastes o tipo de problema ideológico em questão”. Ponto número um, se é uma boa razão não sei, eu só estou a dar a noticia. Mas eu, se me perguntarem a opinião, não me chateava por ideologias. Por o meu estado ter feito amor com outro estado sim, agora ideologias... Ideologias leva-as o vento (ou serão as palavras e as saias de raparigas giras? Às vezes confundo-me). Ponto número dois, não especifiquei por que menti. A minha pesquisa não foi tão apurada como isso. (Contentes?)
Voltando ao que interessa. A sério, o cabelo da Ágata nos anos 80 era mesmo engraçado. Como é que ela ficou surpreendida quando soube que o gajo andava com outra? Se a minha namorada tivesse um cabelo daqueles, também eu andava com outra de preferência uma com familiares no ramo do tratamento capilar, vulgo cabeleireiras. O pior que há nesta reflexão sobre o pudim flan que existia na cabeça de Ágata, é que damos por nós a pensar “ Será que os púbicos também têm esta forma?”. Pergunta que me leva a afirmar que esta zanga de comadres entre a URSS e a China ainda está para durar. (Outra vez a por o leitor a trabalhar. Descobri vós a ponte. Não é divertido?)
Após o momento oficial da zanga, houve ainda uma tentativa de conciliação entre as duas partes. Mas frases como “A culpa não foi minha, eu sempre segui um marxismo-leninismo que sim senhor, eles é que têm a mania que nada está bem” e “Por mim, podem ficar chateados à vontade nem preciso do vosso apoio nem nada!” e ainda os clássicos “A URSS cheira mal” e “Isso és tu e o teu cu!”, “Quem diz é quem é! AH AH!” tornaram impossível a conversa entre as duas partes. Quer dizer, eles conversar conseguiam, naturalmente, não diziam era nada de jeito (e não estou só a falar dos momentos em que discorriam sobre o comunismo).
Bom resto de dia, eu sou o Tiago Lacerda, e esta foi a minha notícia.
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