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Aquele post onde o Jazigo faz anos, é actualizado e se fala de masturbação (usando um título à la Friends)

Written By Tiago Lacerda on sábado, 17 de março de 2012 | 17.3.12

Voltar a escrever para o Jazigo é quase como voltar a masturbar-nos depois de já o não fazermos há muito tempo. Temos uma vaga ideia de que era uma coisa boa, mas será que ainda somos capazes de libertar aqueles fluídos que tanto gozo dão uma vez chegados ao papel?
(E aqui estou a falar de ideias. Não de masturbação. Que para mim a masturbação já não tem nem segredos, nem interesse. Porque li um livro sobre o assunto. Não porque escangalhe o meu maçarico. Raios parta leitor, já me tinha esquecido de como você é pervertido!)

Ao escrever este texto, no entanto, começo a aperceber-me que a masturbação e o escrever para o Jazigo são o mesmo para mim, são como andar de bicicleta. No sentido em que eu não sei andar de bicicleta. Assim também não sei como escrever um texto que seja o “estilo do Jazigo”. Pelo simples facto de em dois anos o Jazigo ter tido tantos estilos e tantas caras que é impossível definir qual o tipo de texto que aqui postamos.  Ultimamente então temos tido um estilo muito particular de escrita, e que, se sou sincero, era coisa para nos merecer um Pulitzer de tanta inovação. Não é para todos criar uma corrente literária, um estilo e uma voz humorística que passa essencialmente por não escrever absolutamente nada durante meses.

Pois...  Acerca disso...

Porque é que há meses que este pasquim em forma de blog não é actualizado?

Primeiro, porque nesse tempo o Jazigo das Notícias viu nascer o seu irmão gémeo na rádio (num parto que em nada foi facilitado pelo facto de nenhum dos seus autores possuir uma vagina). Segundo, porque o Sérgio confidenciou-me em segredo que precisava de ir durante 8 meses para o Tibete, para meditar na melhor maneira de acabar a sua receita de bacalhau à zé do pipo. Coisa que fez e que acabou por se revelar um êxito. Pois desde que voltou do Tibete, e apesar de não ter conseguido acrescentar o je ne sais quoi à receita que tinha conseguido no Pingo Doce, o Sérgio voltou uma pessoa diferente. No sentido em que agora canta hip-hop enquanto dorme (o que se formos sinceros não é assim uma inovação tão grande, que o digam os fans do Snoop Dogg). 

Quanto a mim estive, como é meu habito aliás, a cultivar-me. Vai fazer amanhã dois meses que estou com os pés enterrados no meu quintal e a ser regado duas vezes ao dia. Ainda não consegui fazer a fotossíntese, mas acho que mais um ou dois escaldões e chego lá. Os meus dias têm sido preenchidos com os cheiros e sons da Natureza, o que é bastante agradável, tirando o facto de os cheiros da natureza envolverem maioritariamente estrume. Minudências para o espírito elevado do amante da natureza, e para o nariz de alguém que não toma banho há dois ciclos lunares.

Então porque voltar a escrever no Jazigo agora? Bem, essencialmente, dizer-vos que o Jazigo está vivo e de boa saúde (não pense que eu não noto a ironia de um Jazigo estar vivo e de boa saúde, caro leitor), que não faleceu. Está apenas parado durante um pedaço. Depois porque faz hoje dois anos hoje, e por muito mau pai que possa ter sido para este menino, continua a ser o segundo aniversário do meu filho cibernético, e daquele que segundo o doutor que me anda a contar os espermatozóides pode muito bem vir a ser o meu único filho. (isto como é óbvio é uma brincadeira leitor. Eu tenho um esperma que é saudável e vistoso, e outras coisas que o bom esperma é, sejam lá elas quais forem).

Por fim, só restam dizer duas coisas: Parabéns Jazigo das Notícias!! E explicar o porquê de este texto começar e acabar com esperma e seus derivados. É que tenho a secreta esperança que alguns de vocês tenham molhado as calças de felicidade ao verem que havia um novo post no vosso jornal favorito. Pode ou não ser esperma, nem me importo que seja urina. Desde que tenham molhado as calças, eu sou um homem feliz.

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