É o fim. Está tudo acabado. Os soldados franceses desistiram das canções militares hilariantes e viraram para um tom mais sério. Tudo porque Claude-Joseph Rouget de Lisle, um militar françiu, decidiu escrever e compor uma música gira que não envolvesse palavrões. Essa canção chama-se Chant de guerre pour l'armée du Rhin, mas já é mais conhecida por La Marseillaise. Se não se importarem, eu chamo-lhe somente A Aborrecida. Ora oiçam então e entrem calmamente num coma provocado pelo enorme tédio.
Agora que acordaram do coma (pelo menos espero) digam lá: que problema têm as músicas tradicionais militares? Nenhum! Por isso encorajo toda a gente a rebelar-se contra este crime contra a Humanidade e entoar, quando for na rua (principalmente em sítios com muita gente), os seguintes cânticos:
Até à exaustão eu vou marchar
E não se me ponham a julgar
Estas canções é que eu adoro
Se calhar é por isso que não namoro
Mas não me interessa minimamente
Que a minha figura seja indecente
Porque faço isto com grande amor
A não ser que esteja muito calor
Pois a minha pele é muito delicada
E se apanha sol fica encarnada
Os médicos dizem-me para ter cautela
Que cancro da pele é muito fatela
E esta ciática também já chateia
Muito mais conjugada com gonorreia
E nem me falem de artrite reumatóide
Que piora nos dias em que tenho febre tifóide
Um, dois
Bisolvon!
Esquerda, direita
Trifene 200!
Dois passos à bebé
Benuron!
E cinco à caranguejo
A 2$ e 500!
Nota: Não é obrigatório jogar ao Mamã dá Licença enquanto entoa os cânticos, mas só por uma questão de espectáculo sugiro que o faça.
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