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Abriu o sítio mais feliz do mundo depois do rancho Neverland

Written By Sérgio Pereira on sábado, 22 de maio de 2010 | 22.5.10



Foi no passado dia 20 que se procedeu, com bastante sumptuosidade e mesmo alguma opulência, à inauguração do Açouge do Sul da Polónia… não, este nome não é lá grande coisa… do Centro de Erradicação de Resíduos Tóxicos… pois, este também não me agrada… da Estação de Tratamento e Co-incineração de Lixo… bolas! Queres ver que não dou com nome para isto? Fica campo de concentração de Auschwitz, pronto!
Na abertura do campo estiveram milhares de pessoas, que se declararam emocionadas com a abertura de um complexo tão grande ou maior que o Centro Comercial Colombo, com a vantagem que em Auschwitz não há em frente nenhum estádio de futebol a “estragar a vista”. Uma alta patente nazi, que não quis divulgar o nome por “não querer ficar famoso e posteriormente aparecer nas revistas cor-de-rosa” (suspeito que é o mesmo nazi que ainda ontem foi apanhado em Colónia com Paris Hilton, mas sem certezas), teve a sorte de ceifar a fita vermelha, mas a tradição não foi cumprida, porque em vez de a dilacerar teve de a desfazer com a substância química Zyklon B. Era para ter acontecido com uma tesoura, mas o nazi perdeu-a de forma misteriosa e teve de improvisar. Este repórter que vos escreve pode, no entanto, afirmar que a tesoura estava em posse do médico Josef Mengele, que a manuseava alegremente e demonstrava que as veias de gémeos, quando sopradas, podem fazer o mesmo ruído que as vuvuzelas distribuídas pela Galp*.
Agora espera-se que nos próximos dias comecem a chegar dezenas ou mesmo centenas de milhares de interessados em frequentar este campo. Porém é já certo que terá de ser feita uma gigantesca campanha de marketing para persuadir as pessoas, pois esta proposta de os homens tomarem banhos quentinhos todos juntos e nus dentro de umas câmaras feitas de ferro não é lá muito cativante. Porém, o cheiro a carne assada que percorre o campo logo após esses banhos pode atrair muita gente adepta de churrascos. Convinha era também alugar os insufláveis para os miúdos, assim chegavam a todo o tipo de público.
* A redacção d’ O Jazigo das Notícias queria, desde já, afirmar que não tem qualquer contrato de patrocínio com uma empresa petrolífera. Aliás, o JN não tem qualquer tipo de contrato de patrocínio. Por isso, os interessados em patrocinar-nos enviem as suas propostas, que dinheiro dá sempre jeito. Além disso, nalguns casos também dá prestígio. Mas enviem as propostas que depois nós decidimos se aceitamos ou não. Já agora enviem também umas vuvuzelas, que é para ver se me vingo deste meu vizinho que “toca” pandeireta.

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