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Sempre em pés em greve mandam (ironicamente) tudo a baixo

Written By Tiago Lacerda on sábado, 28 de maio de 2011 | 28.5.11

Foi a confusão total na Avenida Que o Tiago Acabou Agora Mesmo de Inventar, depois de milhares e milhares de sempre-em-pé baloiçantes deitarem abaixo lojas, monumentos e uma senhora velhota de que ninguém gostava realmente. Os sempre-em-pé manifestavam-se nas ruas contra a aprovação da chamada lei “Do Descanso Geral”, que permite as bicicletas e outros instrumentos de brincadeira a instalação de um pé de apoio que garante que essa mesma brincalhota não caia. “É um ultraje, estão a querer roubar-nos os postos de trabalho! Se há Action Man que também podem ser sempre-em-pé, que vai ser feito dos palhaços creepy sempre-em-pé que já tem mais de 40 anos de não se sentarem nunca?” disse ao Jazigo um sempre-em-pé com um bigode francês e um cabelo que era claramente uma cover capilar de um choco de três patas.

A marcha, que está definida no programa como uma marcha pacífica, acabou por destruir grande parte da avenida devido ao grande número de protestantes e pelo facto de estes estarem sempre a cair uns para cima dos outros, desiquilibrando-se mutuamente e assim destruindo tudo à sua passagem, sem no entanto terem o bom gosto de o fazerem no Cacém. Ao menos ai ninguém se importava muito que as coisas fossem destruídas, mal por mal, todos sabemos que há troços da IC19 em obras que são mais bonitos que o Cacém numa maravilhosa manhã de Inverno.

O responsável pela marcação desta greve, Sempre-em-Pé Almeida, já veio demarcar-se desta destruição, tendo ainda a lata de acusar a sociedade pelas falhas da bonecada do rabo redondo. “A culpa não é nossa mas sim da sociedade, que não está preparada para que milhares e milhares de bonecos instáveis andem pelas suas ruas sem partir nada!”. Ao ouvir estas declarações não me contive. Mandei um pontapé no raio do boneco o que me soube muito bem. Pelo menos até ele baloiçar de volta e me dar uma cabeçada digna de Marco Borges ou de um touro de 500 quilos.
28.5.11 | 1 comentários

Algo está mal quando um velho é a última esperança


Nerds, geeks e pessoas virgens e solitárias no geral aglomeraram-se às portas de cinemas por toda a América. O motivo: a estreia de uma novela cinematográica de ficção científica. Ou seja, uma criação de Rui Vilhena com extraterrestres e a Rita Pereira.
Ninguém sabia muito bem ao que ia, excepto as pessoas com níveis astronómicos de midiclorianos, pois essas conseguem ver o futuro que se lhes avizinha, excepto perceber que o mau da fita é pai delas. O filme em questão, chamado “Star Wars IV: A New Hope”, causou tão grande expectativa que houve gente a vir de lugares longínquos, muito para lá do Barreiro, como contou ao Jazigo um ser parecido a um esqueleto de guaxinim envolto num trapo castanho: “Guaxinim? Isso é insultuoso! Vê-se bem que sou uma gente da areia e que vim do distante sistema de Tatooine só para esta estreia! E também para comprar um Toblerone.”. Mas também foi possível encontrar seres humanos, como Owen: “Eu nem vim tanto pelo filme, foi mais para fugir do meu sobrinho. Já estou farto de o ouvir dizer 'Ai que eu quero sair deste planeta para ir combater o Império'. Que vá! E que lhe cortem a mão da masturbação só para aprender. Mas só há-de ir por cima do meu cadáver... e do da minha mulher... queimados os dois”.
Além de animais racionais, irracionais e um ser com seios chamado Leia, encontrámos ainda um robô vestido à nazi comunista. Questionado sobre se este filme não corria o risco de ser um fiasco, ele tentou estrangular-me e disse “A tua falta de fé na Força preocupa-me”. Porém, ficou pela tentativa de estrangulamento. Levantar a mão e apertar o ar não só não resulta como é estúpido.
E perante tanta estupidez junta, resta uma conclusão acerca deste filme: We are doomed!
28.5.11 | 1 comentários

Leónidas Trujillo é eleito presidente da República Dominicana e eu aproveito a oportunidade para gozar com o nome Leónidas.

Written By Tiago Lacerda on sábado, 21 de maio de 2011 | 21.5.11

Foi uma noite eleitoral estafante, aquela que decorreu ontem na República Dominicana. Vários relatos independentes apontam que o dia de eleições foi de tal ordem atarefado que os Dominicanos apenas puderam tomar 35 banhos nas suas águas paradisíacas, e apenas 5 em cada 6 tentaram evadir-se para os Estados Unidos. O vencedor da contenta (dito assim parece que estava montado num cavalo negro com uma grande lança, mas a verdade é que isto não se passou. O cavalo era branco) foi nem mais nem menos que Leónidas Trujillo, que surpreende assim tudo e todos mas sobretudo os seus pais, que se tivessem achado que ele algum dia chegaria longe na vida nunca lhe teriam dado um nome destes.
Ainda a votação estava a decorrer e pelas ruas já corria o rumor de que seria Leónidas o vencedor. Talvez isso se devesse, contudo, a uma tendência peculiar que os dominicanos mostraram: ao que parece Leónidas nem precisava de ter gasto dinheiro na campanha. As armas apontadas à cabeça dos votantes chegaram bem para ele vencer esta eleição democrática. Quando soube da vitória, Trujillo mostrou-se muito surpreendido, o que serviu para mostrar ao povo dominicano que o seu novo presidente pode ser um pulha, é verdade, mas ao menos é também um actor de mão cheia.
Como as únicas informações que disponho sobre a eleição de Leónidas Trujillo são estas, propunha ao leitor que me acompanhasse nessa transcendente viagem que é encher chouriços com o perfil de um candidato presidencial. 
Leónidas Trujillo, além de ter um nome apropriado para uma marca de pastilhas elásticas, tem também um bigode. Sei o que leitor está a pensar, se calhar estou a dar informações a mais e já estou a entrar no campo pessoal. Mas repare, leitor, Leónidas Trujillo tem mesmo um bigode. E não é um bigode qualquer, é um bigode conhecido no mundo da política capilar como “Hitler mariquinhas” ou ainda “meia dúzia de pelinhos ridículos debaixo do nariz”. Por fim, e agora sim com medo de partilhar demasiada informação, queria só apontar um facto ao leitor: Leónidas Trujillo, além de saber tocar baixo muito bem, é a cara chapada de Oliveira Salazar. E quando digo chapada não é ao calhas. Com um nome destes, o mais certo é as feições de Leónidas terem mesmo sido moldadas ao tabefe. Nada que Salazar não merecesse. Enfim, oportunidades que se perdem.
21.5.11 | 0 comentários

Índia descoberta por indivíduos que nunca foram ao Barreiro


Foi num clima de festa e alguma embriaguez sórdida que os portugueses festejaram mais um triunfo internacional. Não, o FêCêPê não ganhou mais nenhum caneco, e mesmo que ganhasse não se falava de portugueses a festejar bêbados. Para isso existe o Benfica. Falo, obviamente, da chegada da armada de Vasco da Gama a Calecute. Porém, a folia inicial dissipou-se quando Vasco perguntou pela Madre Teresa e os nativos lhe responderam “Isso é em Calcutá, sócio!”. O semblante carregado tomou conta da armada lusa mas não por muito tempo, pois afinal de contas havia mulheres todas nuas à frente deles.

Fome, miséria, call-centers. Estas foram algumas das realidades por que Vasco & Cia. não passaram, pois foram recebidos na Índia como heróis. Heróis não só por terem atravessado “mares nunca dantes navegados” para ali chegar, como também por o terem conseguido perdendo somente “uma catrefada de marinheiros” por escorbuto e “outros tantos que saltaram das caravelas com medo de apanhar escorbuto”. Em exclusivo ao Jazigo, o comandante marujo Pinto Salgado afirmou “Só tenho a dizer que estamos felizes porque sim, e que não admito piadas com o meu nome”. Nisto um indiano aproximou-se e perguntou ao comandante “Importa-se de ser o primeiro acepipe genital de sempre?”. E foi este o momento da mudança. Os colegas de viagem de Pinto Salgado começaram-se a rir e o pobre coitado foi meter-se de molho… peço desculpa, foi para a sua tenda embirrado.

Quanto a Calecute propriamente dita, Vasco da Gama pouco ou nada tinha a dizer: “Olhe, sabe, sobre Calecute eu pouco ou nada tenho a dizer”. Com uma notícia para acabar e um comboio para apanhar, perguntei ainda ao marinheiro, se bem que de forma rápida, quais eram os planos para o futuro na Índia, ao que o te-te-te-te-tetra-avô de Luís Amado declarou: “Bom, para já estamos a pensar nuns outsourcingzitos, pois Portugal está a precisar de médicos especializados em doenças terceiro-mundistas que dêem consultas à distância. Você sabe: peste, varíola, vontade de construir passarolas… Depois também tencionamos descobrir uma iguaria qualquer que deixe as pessoas a bufar pelas orelhas, e que lhes provoque mais doenças que só os médicos em outsourcing podem tratar. Para finalizar, mas só se tivermos tempo, ainda queremos passar a fronteira para o Paquistão e dar cabo do canastro ao Bin Laden. Esse maldito pirata afundou-nos mais navios do que o Adamastor e o monstro do Loch Ness juntos”.

Com todos os dados recolhidos, fui tratar de apanhar o comboio a Nova Deli com destino a Paris. Quase que o perdia: não porque ele já tivesse partido, que já tinha; não porque fosse depressa, porque é fácil apanhar em andamento um comboio que vai a cinco à hora. Quase que o perdia porque nunca tinha visto um comboio com as carruagens dispostas em posições do Kamasutra, e perante aquele espectáculo soberbo, aquela maravilha deste mundo e de todos os outros, até me esqueci qual era a minha carruagem: a “bigorna” ou o “carrinho-de-mão”.
21.5.11 | 0 comentários

Livro de auto-ajuda autodestrói-se por culpa de luso-brasileiro e um hífen

Written By Sérgio Pereira on sábado, 14 de maio de 2011 | 14.5.11


Ei-los! Os leitores supra-sumos deste blog! Aqueles que não se rendem às histórias do arco-da-velha e recorrem a este espaço para recolherem a informação que realmente interessa. Escuso de encher mais chouriços esperando-os, pois agora no mesmo espaço encontramo-nos (e o meu tipo de escrita com o de Yoda parece-se). A vocês, caros co-cidadãos de nação e/ou espírito, um grande bem-haja pela preferência. Agora que já fiz a minha parte de deitar o livro de auto-ajuda ainda mais abaixo, vamos à história.

O dia 13 de Maio amanheceu glorioso para um livro de auto-ajuda como tantos outros que existem neste mundo. Este em particular chamava-se Livro de Auto-Ajuda: um manual de orientação para que os leitores se possam auxiliar a si mesmos em tópicos variados da sua vida nos quais tenham um qualquer tipo de problema modelar e por isso abordado nesta obra, e estava alegre porque esse era o dia em que seria apresentado ao grande público: a família do autor, Eustáquio Perafita. Mas o Livro de Auto-Ajuda não estava sozinho. Consigo seria igualmente distribuído outro livro, muito mais pequeno, intitulado Subtítulos Excessivamente Extensos: um guia para a compreensão de descrições complementares a um título literário que são demasiado longas e deixam os leitores confusos pela falta de pontuação e repetição da mesma ideia se bem que com palavras diferentes. Resumindo, era um grande dia, cheio de apresentações de obras literárias de gabarito mundial e que supostamente deixariam Eustáquio Perafita com os bolsos cheios graças a pessoas pacóvias que julgam mesmo que tais livros são capazes de prestar um qualquer tipo de apoio e apresentar soluções válidas para problemas tão genéricos e gastos que até um escaravelho hermafrodita com três olhos teria.

Era mas não foi. Um grande dia, entenda-se. Caramba, leitor, preste atenção àquilo que escrevo! Está lá de forma tão sintetizada e explícita! Mas não foi porque tudo o que era suposto correr bem, correu mal. A família de Eustáquio não apareceu porque foi toda até Fátima. Pelos vistos a auto-ajuda lá é melhor. Além disso, os Perafita sempre sonharam ver Roberto Leal ao vivo cantar à Nossa Senhora (viram como resolvi logo a questão do luso-brasileiro? Agora só falta uma parte). Além do problema da falta de público que aplaudisse os livros cujos títulos e subtítulos não vou repetir, apareceram vários senhores vestidos de mecânicos e muito entusiasmados. Apenas quando ia começar a apresentação é que Eustáquio percebeu o porquê da situação. Um erro na impressão fez com que o título do seu livro ficasse Livro de Auto Ajuda. Só isto não seria grave, não fosse o caso de a pessoa que imprimiu ter achado que o título não batia certo com o subtítulo, e por isso ter alterado ambos para Auto Ajuda: o manual essencial para indivíduos que chamam sempre ajuda para mudar um pneu furado entenderem alguma coisa de veículos.

Enquanto o ex-futuro-possível-Prémio Nobel Eustáquio Perafita explicava aos indivíduos fardados de mecânicos que o seu livro nada tinha a ver com automóveis, o outrora Livro de Auto-Ajuda decidiu que nada fazia sentido e comeu as letras escritas nas suas páginas. Enquanto arrotava um “T” (esses malditos gostam de ficar entalados na garganta), o Livro de Auto(-)Ajuda declarou em exclusivo ao Jazigo “Literatura light nunca mais! Vou virar-me para algo mais sossegado, como ser um diário, ou um bloco de notas, ou o programa eleitoral do Bloco de Esquerda. Ah ah ah! Esta agora foi gira, se calhar vou virar um livro cómico. Mas primeiro, deprimir um pedaço com a situação de hoje e comer tudo o que me aparecer à frente”. Posto isto, virou-se para o livro complementar Subtítulos Excessivamente Extensos e começou-lhe às trincas, mas a meio do subtítulo – mais concretamente com o “complementares”, esse enfarta-burros - ficou cheio.
14.5.11 | 0 comentários

Desfile de moda religiosa anima Israel


Realizou-se ontem à noite, em Israel, sobre os brilhos glamorosos das explosões de bombas e flashes ofuscantes de AK-47, o Segundo Desfile Internacional de Moda Religiosa. O evento organizado pelas grandes casas de costura religiosas (com destaque para a já antiga “Batinas e Batidas – para feiras masoquistas”) teve um enorme número de participantes, todos eles curiosos sobre as formas como os religiosos irão amar Deus neste Outono-Inverno.
A primeira congregação a subir ao palco foram as Carmelitas Testudas, a famosa congregação que apenas aceita irmãs que sejam muito devotas e tenham ao mesmo tempo testas onde se podia, caso se fizessem uns buracos (e em Israel buracos na cabeça não são nada difíceis de arranjar), jogar umas belas e sagradas partidas de snooker. As Cabeçudas, como também são conhecidas, optaram por manter um traje muito tradicional usando batinas de ráfia castanha e enfeites simples nos planetas que gravitam à volta das suas cabeças. As modelos escolhidas não eram especialmente belas e por isso o júri atribuiu-lhes um bónus de decência. Após o desfile ouviram-se vozes de descontentamento que clamavam que “assim é batota, e é uma vergonha!! A Vanessa Fernandes nem crismada é!!” mas o júri decidiu, esta decidido! (O senhor juiz do antigo programa da SIC por acaso também estava entre a audiência. Está gordo...!)
As segundas temerosas a Deus a subir a passerelle foram as Virgens Re-construídas, a congregação que apenas acolhe mulheres cujo hímen tenha sido reconstruído para parecer que são virgens quando toda a gente sabe muito bem que são umas belas de umas badalhocas. Com a sua sempre característica atitude de provocação, as Virgens Re-Construídas escolheram modelos que eram só mais ou menos feias (mesmo para provocar!!) e também nos trajes foram ousadas sendo todos eles à base das batinas de ráfia castanha.
Estas duas primeiras mostras tinham deixado o público contente com o espectáculo mas pouco entusiasmado com o que via. Foi só depois de muitos e muitos desfiles que o momento alto da noite chegou, o momento que iria levar, quer o público quer o mundo da alta-costura religiosa, ao rubro. Eram 4 da manhã, quando as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus Salteado com Lentilhas subiram ao palco. O delírio foi total. As maravilhosas batinas (de uma magnífica ráfia castanha!) deixaram todos estupefactos com a sua beleza. Os buços capazes de ombrear com o bigode do Toni levaram muito padre a desmaiar de emoção. As cavidades bocais sem dentes, e as outras cavidades tapadas com cerca de 500 metros de tecido, levaram à loucura uma audiência apostada em gostar da apresentação e em amar a Deus como se não houvesse amanhã.
Foi só de madrugada que o júri revelou a sua óbvia decisão. Venceram as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus Salteado com Lentilhas, numa disputa onde não tiveram adversários à altura.
Por mim e por esta notícia é tudo, Tiago Lacerda out!!! *vomita ao lembra-se da imagem de tanta freira junta*
14.5.11 | 0 comentários

Leonardo Da Vinci morre. Reencarnação como Rato Mickey é hipótese.

Written By Tiago Lacerda on sábado, 7 de maio de 2011 | 7.5.11

Leonardo Da Vinci morreu ontem à noite, vítima de uma doença prolongada que ele próprio criou. A maleita conhecida pelo seu criador como “aquela merda que tu tiveste a linda ideia de inventar, Leonardo!”, já vinha afectando o pintor\escultor\cientista\body builder\decorador de interiores usando apenas papel de alumínio\orador\larilas\escritor\professor\escritor de livros sobre como ser um - pintor\escultor\cientista\body builder\decorador de interiores usando apenas papel de alumínio\orador\larilas\escritor\professor com sucesso, há alguns anos, mas apenas ontem levou de vencida Leonardo ao ganhar-lhe no braço de ferro.

Ao saberem da notícia, milhares e milhares de pessoas ficaram absolutamente na mesma. Mas houve pelo menos umas três que ficaram com uma cara mais carregada do que o habitual (embora isso também possa ser devido a prisão de ventre que nesta altura do ano, segundo ouvi dizer, é muito comum). Em Itália, pátria de Da Vinci (e que já que estamos nisto podemos confirmar que Da Vinci, ao contrário do que dizem algumas bocas sujas, nunca foi ao Brasil, Praia e Bissau, a Angola ou a Moçambique, uma vez que a “Rua Direita” foi o mais longe que alguma vez esteve de sua casa), houve mais consternação e mesmo dor com o espantoso número de quatro (sim, leu bem, quatro!) pessoas a ficarem devastadas.

A estas incontáveis almas sofredoras o Jazigo traz, no entanto, boas notícias. Depois de saber da morte de Leonardo achei por bem, até por uma questão de sensibilidade e brio profissional, invadir-lhe a casa e roubar-lhe todos os documentos que conseguisse. E fico feliz ao afirmar que descobri numa série de papéis empoeirados um plano de Da Vinci que prevê o seu regresso a Itália após a sua morte. Num estilo nada à la “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, Da Vinci planeia voltar ao mundo dos vivos reencarnando nada mais nada menos que num rato. Que tipo de rato, não sabemos adiantar, mas é claro que Da Vinci se recusa a voltar para um rato que não use calças. E assim sendo restam-nos três hipóteses: rato Mickey, Topo Gigio e Cicciolina. 

“Acho muito difícil que o Da Vinci reencarne no corpo do Mickey, ele era homossexual, e o Mickey apesar de ter uma relação no mínimo estranha com o Pateta, anda envolvido com a Minnie”, disse ao Jazigo das Noticias o professor Abílio da Fonseca, conhecido especialista em reencarnações de pessoas renascentistas. “Agora o Topo Gigo é sempre uma opção. É um rato, usa calças, é italiano, e tem um dos ares mais rabetas que eu já vi. Resumindo, tem tudo para receber em si o Leonardo Da Vinci”. Quanto à possibilidade de Leonardo Da Vinci reencarnar no corpo de Cicciolina é afastada de forma veemente por Abílio da Fonseca: “Isso era passar de cavalo para burro. O Da Vinci podia ser muita coisa, agora parvo é que não era!”.

O Jazigo das Notícias continuará a seguir este caso e se surgirem novos dados, ou se nos apetecer apenas vender mais usando para isso o sensacionalismo como ferramenta, postaremos aqui todos os detalhes.
7.5.11 | 0 comentários

Templário embriagado perde túmulo da filha de Jesus


A comunidade católica está em festa, em parte porque todos os dias é dia de um santo qualquer. Mas esta festa também acontece porque desapareceram todas as provas de que Jesus era apenas um ser humano. As fotografias em que se podia ver o Messias a arrear o calhau foram destruídas, os relatos áudio de amigos dizendo que Ele gostava de frango frito com piri-piri foram destruídos por Pinto Monteiro (não se sabe se os conteúdos de fotografia e áudio estão relacionados), e na última terça à noite foi dado o golpe definitivo.

Gianluca Cornigallutti, um templário de 33 anos, encontrava-se com um pelotão responsável por guardar o túmulo de Sara Cristo, suposta filha de Jesus, e o Santo Sudário – ou, como os guerreiros lhe chamam, “este trapo que já cheira a mofo”. Os templários dirigiam-se para o Instituto Ricardo Jorge, no Porto, onde seriam feitas análises de ADN para comprovar o parentesco entre Jesus e Sara. Na última paragem da viagem, na Mealhada, os templários encheram o bandulho de leitão e Casal Garcia. “Não conseguimos evitar, aquele restaurante com a publicidade de um porco bebé sorridente vestido à cozinheiro estava a chamar por nós!”. Gianluca, pouco habituado a este tipo de vida boémia, rapidamente acusou o excesso de álcool, ao ficar em roupa interior, subir para cima de uma mesa e cantar “O meu chapéu tem três bicos”, com um focinho de leitão a servir de microfone.

A partir daqui foi a desgraça. Anjos, Paulo Gonzo, André Sardet, Tonicha, a noite de Karaoke seguiu por caminhos pouco ortodoxos. Ainda a noite só tinha começado – eram três da manhã – quando Gianluca saiu para as traseiras do restaurante e expulsou a enorme quantidade de bebida que tinha ingerido, bem como aqueles M&M’s que tinha comido há 20 anos. A mistura de vinho branco, chocolate e amendoim levantou um cheiro nauseabundo que se espalhou pelas redondezas. Mas o mais atingido pelo odor foi Arlindo, o cavalo dos Templários que carregava o reboque com o caixão de Sara Cristo e o Santo Sudário. Afectado profundamente pelos aromas do Diabo, Arlindo ficou tão irrequieto que se soltou das correias que o prendiam a um poste, e saiu disparado rumo a um destino longínquo e misterioso: Vila Nova de Poiares. 

O reboque foi encontrado vazio em Penacova, enquanto que Arlindo foi visto numa patuscada com dois esquilos e um louva-a-Deus em Arganil, e com o Santo Sudário a fazer de toalha de mesa. O caixão foi dado como perdido pelos Templários, e a Polícia Judiciária já se encontra a investigar o seu paradeiro. Só que o livro sobre o caso que vai ser lançado na próxima semana por Gonçalo Amaral, intitulado “Sara – A Mentira na Dúvida sobre se é Verdade”, promete não ajudar muito a investigação. Destaque ainda para a companhia de seguros dos Templários, que já veio a público afirmar que “o contrato não cobre perdas de cadáveres por parte de mamíferos quadrúpedes”, e o máximo que podem fazer é emprestar, por uma semana, um animal de transporte: o burro Julião.
7.5.11 | 0 comentários

O Jazigo oferta: Pérolas de sabedoria!

Written By Tiago Lacerda on domingo, 1 de maio de 2011 | 1.5.11

Como co-autor do Jazigo das Noticias, sinto muitas vezes que o nosso blog/jornal online necessita de mais coisas profundas. Isto do jornalismo, sim senhor, é muito giro mas não permite que se postem grandes perólas de sabedoria. Pois isso hoje muda. Pedi a algumas pessoas que partilhassem com os meus milhares de leitores (e com os 3 de Sérgio Pereira) alguns dos pensamentos mais profundos e brilhantes que conhecem. Em baixo ficam apenas alguns deles.

“Em terra de cego quem tem um olho é rei. Mas quem tem binóculos continua a ser um pervertido!” – Senhor de 60 anos que espreita maminhas em terra de cegos.
 “Homossexuais. Doentes ou apenas anormais?” – Ex-Estagiário do escritório de Mel Gibson
“Homofóbicos. Republicanos ou apenas gays no armário?” – Bom senso
 “Fazer a festa é o mesmo que fazer amor. Quando se tem de bater num burro com um pau para haver excitação, algo está a correr mal” – El siñor burro.
 “Se o holocausto foi assim tão mau, porque raio há imagens dos campos de concentração? Por todas as memórias felizes?!” – Ahmadinejad, presidente do Irão no particular e pessoa estúpida no geral
“Não há nada pior do que ir sonâmbulo até um lar de idosos. Tirando, talvez, ir sonâmbulo até ao lar de idosos enquanto se tem um sonho molhado.” – Sérgio Pereira
“Ter fome, estar sujo, ser indiano.” – Livro das coisas tristes.
1.5.11 | 0 comentários

O outro projecto destes dois dementes

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