Beeeeeeem-vindos a um clássico da política mundial! Estamos em Ialta, no sul da URSS, para assistir ao segundo encontro entre os líderes dos países Aliados na Segunda Guerra Mundial! Grandes decisões são esperadas, principalmente após a Conferência de Teerão, onde há dois anos se registou um empate. Entretanto muita tinta e sangue correram, pó esvoaçou e as equipas em jogo mudaram de estratégia e de jogadores. Vamos então conhecer essas equipas.
Do outro lado do Oceano Atlântico, com o estatuto de suplente utilizado mas bastante eficaz, temos os Estados Unidos da América! Não se pode considerar os EUA uns dinossauros nestas andanças, mas num curto espaço de tempo conseguiram afirmar a sua importância no panorama internacional. Muitos se lembram ainda desse emocionante torneio que foi a Primeira Guerra Mundial. Os países europeus em confronto tinham uma capacidade técnico-táctica tal que se anulavam mutuamente no centro do Velho Continente. Só com a entrada das terras do Tio Sam pela Tríplice Entente foi possível resolver esse nó no meio-campo, possibilitando a subida das laterais e o ataque pelos flancos, derrotando assim a Tríplice Aliança. Nesta Segunda Guerra Mundial voltou a acontecer algo semelhante. A Alemanha Nazi tinha o encontro a seu favor, muito graças à sua estratégia ultra-ofensiva, sufocando os adversários logo à saída para o ataque e jogando nas costas das defesas. A saída da França fragilizou ainda mais os Aliados, que se mantinham de pé graças à pouca qualidade da Itália, que demonstrava poucas habilidades ofensivas, comprometendo assim defensivamente. Quando tudo parecia decidido, um erro de julgamento levou à entrada do Japão, que passado poucos meses em campo fez uma entrada a pés juntos sobre os EUA, que assistiam na bancada. Os americanos decidiram, por isso, entrar na partida e, com uma grande jogada pela Normandia, inverteram o rumo do jogo. A Alemanha está muito perto de mostrar a bandeira branca e bater em retirada. Agora, liderados por Franklin Roosevelt, os EUA chegam a Ialta como heróis e prontos para receber a Taça de Campeões Bélicos.
Mas a missão não será fácil. Das terras de Sua Majestade surge Winston Churchill, reclamando os logros da iminente vitória na II GM, por a Inglaterra ter sido o único país do oeste europeu a aguentar-se estoicamente da ofensiva alemã, após a França ter abandonado. Churchill afirma ainda que, não fosse a magnífica cobertura que a defesa inglesa fez aos avançados subaquáticos alemães, e os americanos nunca tinham chegado à Europa. A experiência inglesa nestas andanças poderá ser crucial para o resultado final, pese embora não terem uma grande referência na baliza: David James e Robert Green são inconstantes, Ben Foster tem pouca experiência a nível de selecções e Joe Hart ainda é novo. Espera… hã? Que é que foi isto? Seguindo em frente.
Por fim, a terceira equipa deste encontro chega do norte do globo. A União Soviética tem a vantagem de jogar em casa, e também a de se poder vangloriar de ter derrotado dentro de portas duas equipas lideradas por grandes tiranos mundiais: Alemanha de Hitler e França de Napoleão. Como bónus, pode argumentar que essas vitórias foram conseguidas sem grande esforço, mas sim graças a uma estratégica bastante fria e calculista. Por outro lado, são comunistas. E o próprio Estaline é também um tirano, o que coloca os seus adversários a jogar em contenção, tornando-se assim muito difícil de os bater.
Apresentadas que estão as equipas, resta esperar que as cabeças comecem a rolar. O grande ponto de interesse desta partida será o de descobrir quem ficará com que jogadores alemães após os Nazis se esfumarem. Os atletas berlinenses são o principal problema, pois são conhecidos por serem uns pernas-de-pau que só ganham ao Sporting. Já Munique é cobiçada por ambos os três, pela imensa qualidade existente nessa cidade, que já levou a triunfos tão importantes como o 12-1 ao Sporting. Só ganharam por isso Sporting? Se calhar a qualidade não é assim tão grande, então. Lutem antes por Dortmund. Enfim, para a semana cá estaremos a relatar o final desta conferência. Até lá, compromissos comerciais a cerveja e automóveis.
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