Num nada estereotipado esboço de pedido de desculpas, os grandes bancos suíços anunciaram hoje a criação de um fundo monetário de 71 milhões de dólares para apoiar as vítimas do Holocausto. O fundo que é formado por dinheiro roubado a judeus é, segundo o responsável do mesmo (que todos os judeus rezam para que tenha melhor visão que Vítor Constâncio), “a melhor forma de fazermos estas pessoas esquecerem que milhares de familiares e amigos seus foram brutalmente assassinados enquanto nós aqui na Suíça fazíamos chocolates com o dinheiro que lhes roubámos.”
Quando instigado por um jornalista kosher (para quem não sabe, um jornalista kosher é aquele que não entrevista pessoas ao Sábado e que se recusa a fazer reportagens sobre o novo McBacon do McDonald´s) sobre o facto de esta atitude pressupor desde logo um preconceito anti-semita (o de que os judeus só gostam de dinheiro), o fiscalizador do fundo recusou terminantemente esta acusação. “Isso é uma mentira! Isso é uma calúnia enorme, mas eu já devia estar habituado... depois do que a vossa gente fez ao Jesus...”. Depois deste ponto houve alguma confusão, com o jornalista judeu a tentar desesperadamente atacar o responsável pelo fundo que irá nos próximos anos alimentar a sua família. É lamentável, mas a verdade é que há pessoas que são pobres e mal-agradecidas. A apresentação deste humanitário projecto só prosseguiu de forma ordenada e calma depois de o jornalista ter sido prontamente abatido a tiro.
Esta medida das instituições financeiras suíças veio também mostrar algo que nunca nenhuma pessoa esperaria: há bancos com senso comum. E com isto todos podemos aprender uma bonita lição. Eu pelo menos aprendi que se quiser que o meu banco não me cobre juros altíssimos e não me roube dinheiro, só tenho de assassinar ou providenciar o homicídio de mais ou menos 6 milhões de pessoas. Depois disso é ver os empréstimos a cair. Agora atrevam-se a dizer que os senhores banqueiros não são gente decente.
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