Partiu ontem rumo à Lua a nave espacial Apollo 11. A bordo vão três tripulantes – Buzz Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins – bem como um cubano que estava nos EUA ilegalmente e que, para não ser extraditado, se escondeu na mala sem que ninguém desse conta.
A descolagem decorreu sem problemas, isto se não contarmos com uma falsa partida devido a um ataque grava de flatulência de Mike, provocado por um taco que comeu duas horas antes da viagem. Depois de voltarem atrás, inspeccionarem e arejarem o foguetão de lés a lés e de Mike ter deixado a casa-de-banho dos homens no Cabo Canaveral interdita para os próximos três a cinco anos, lá arrancaram outra vez. Curioso como na inspecção que foi feita não descobriram o cubano, e ainda mais curioso é como o dito cujo se aguentou lá dentro quando aquele cheiro a queijo impregnava o mais recôndito recanto da nave, entrando pelas narinas e poros dentro. Porém os mecânicos da NASA detectaram que o pisca esquerdo da frente não dava, enquanto que o de trás piscava muito rápido. Utilizando a linguagem científica, o problema deriva de falta de massa (dinheiro mesmo, que andam a cortar nos fundos à instituição). Toda a gente sabe que os piscas no espaço são de extrema importância, principalmente quando se vai para a Lua utilizando a Interestelar 7 que liga Mercúrio a Marte, pois ao quilómetro 209.958.468 é preciso virar à esquerda para a Intergaláctica rumo a Andrómeda e passados mais 87.247.394 quilómetros virar novamente à esquerda para apanhar o IC2 (Itinerário Constelar n.º 2) em direcção à Lua. Sim, já sei o que estão a pensar, leitores. Eles podiam apanhar logo directamente o IC2 e escusavam de andar a fazer tantos desvios. Mas essa estrada aérea tem muitas curvas, e o Buzz enjoa. Para sustentar ainda mais esta escolha, o IC2 não tem aqueles riscos na estrada que ajuda a sensação de enjoo a passar.
A saída da estratosfera foi o início de um pesadelo. Tudo porque Neil começou incessantemente a perguntas “Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos?”. Vê como é chato, leitor? E você podia perfeitamente ter fechado a página. Agora imagine aquela gente no espaço, não podem deixar o Neil à berma da estrada só para lhe pregar um valente susto. Poder podem, mas pregam-lhe um susto fatal. Depois de Mike ter ameaçado Neil dizendo que se não se calasse mostrava novamente o poder dos tacos, ele lá se calou. Passados cinco minutos ou uma hora (no espaço nem se dá pelo tempo a passar, parece um continuum), o cubano apareceu dizendo se não podiam encostar que ele precisava de pôr o palhaço a chorar. O Buzz sentiu-se insultado e colérico, afirmando que nunca na sua vida um cubano o faria chorar. Quando o cubano explicou que aquilo era uma metáfora para urinar, Buzz acalmou-se um pouco e gritou que se aguentasse pois só faltavam 4 dias para chegarem ao destino. Obviamente que Buzz pensa que gritou, mas como o som não se propaga pelo espaço, o cubano ouviu aquilo num tom mais de sussurro e mesmo algo sexy.
Agora é esperar para ver como corre o resto da viagem. Da parte da redacção d’ O Jazigo das Notícias prometemos acompanhar a par, passo e pulo o desenrolar dos acontecimentos, mas se o taco voltar a atacar, aí seremos obrigados a encontrar outro tópico de interesse.
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